Renato Kramer

Com mães e tias, 'BBB14' se transforma em 'BBBerçário'

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Mãe é mãe. Esta máxima é universal e indiscutível. E a chegada das mães (e das tias) dos participantes no "Big Brother Brasil 14" (Globo) foi apoteótica.

Não houve criatura dentro e fora da casa que não se emocionasse. Do mais ogro ao mais arrogante, não houve confinado que não descesse do salto e chorasse ao saber que a sua "mamãe" estava ali do outro lado do muro. Todos queriam colo.

Leia todas as notícias sobre o 'BBB14'

O momento crucial foi ao ar no sábado (8), quando muito aos poucos os BBBs começaram a reconhecer as vozes das mulheres que estavam confinadas no "puxadinho". "É a minha mãe!", exclamavam os marmanjos, como se estivessem sido deixados na escolinha pela primeira vez.

E houve uma certa tortura com alguns, pois no "BBBerçário" que virou o "BBB14", os que não choravam por ter ouvido a voz de sua mãe —choravam por não tê-la ouvido! "Eu não ouvi a minha mãe!", chorava Vanessa feito criança. Já Diego reconheceu a sua mãe pelo cheiro. Haja faro!


Duas mães não puderam comparecer, então foram as tias no lugar.

Clara logo soube que era a sua tia Adriana quem estava lá, e Slim também recebeu a notícia de que tia Zezinha viera no lugar de sua mãe. Mesmo assim a emoção foi imensa.

Neste domingo (9), já mais acostumados com as visitas ilustres, os brothers voltaram aos trabalhos de rotina.

Até mesmo as mães entraram no jogo. Coube a elas escolher alguém para ser imunizado. Depois de um empate triplo, tia Zezinha deu o voto de Minerva e imunizou Angela.

E na "crônica de um paredão anunciado", o líder Slim indicou Aline e a casa votou em Marcelo —que até tinha pedido para permitirem que ele enfrentasse a gaúcha, com quem teve uma briga feia.

"Não votem na Aline, deixem minha filha ficar! Me deem este presente!", pediu Dona Ledi, a mãe da atriz.

Não lhe deram ouvidos. Se Slim não a indicasse, muito provavelmente Aline estaria no paredão pelo voto da casa. Nem na votação para imunizar algum participante Aline recebeu apoio. Nenhuma mãe votou nela.

Aline já está contando mais com a eventual empatia da mãe do que consigo mesma para a sua permanência.

"Ah, de repente eles acham, pô, a mãe dela é tão legal, vamos deixar ela lá!". Será que Dona Ledi chegou tarde demais para salvar a filha?

Marcelo não quer cantar vitória antes do tempo, mas acredita no julgamento dos que estão vendo "tudo" aqui de fora.

"Tudo" o que se vê aqui de fora é um grupo de pessoas tentando chegar na final do programa e ganhar R$ 1,5 milhão.

Como já cantava Sandra de Sá em "Bye, Bye Tristeza": "Ninguém aqui é puro anjo ou demônio".

Renato Kramer

Natural de Porto Alegre, Renato Kramer formou-se em Estudos Sociais pela PUC/RS. Começou a fazer teatro ainda no sul. Em São Paulo, formou-se como ator na Escola de Arte Dramática (USP). Escreveu, dirigiu e atuou em diversos espetáculos teatrais. Já assinou a coluna "Antena", na "Contigo!", e fez críticas teatrais para o "Jornal da Tarde" e para a rádio Eldorado AM. Na Folha, colaborou com a "Ilustrada" antes de se tornar colunista do site "F5"

Final do conteúdo
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Ver todos os comentários Comentar esta reportagem

Últimas Notícias