Apesar da crise, Band quer fugir de reprises na vaga de Faustão
'Até segunda', disse Anne Lottermann ao encerrar o Faustão na Band desta sexta
Ao anunciar o fim do programa Faustão na Band, a rede dos Saads planejava finalizar a produção em fim de junho para trazer novo produto em julho ou agosto, deixando que o mês 7 corresse à base de reprises. Na prática, não é isso que está programado para a próxima semana, a primeira de julho. Anne Lottermann e João Guilherme seguem, até segunda ordem, comandando edições inéditas, na faixa das 20h30 às 22h.
Ao fechar o programa desta sexta (30), ela se despediu do público com um "até segunda". A opção por reprises em julho significaria uma boa e necessária dose de economia. Os prejuízos consumados ao longo desses dois últimos anos, desde que o Faustão na Band passou a ser planejado, somariam R$ 100 milhões, quantia que a Band não confirma.
A sucessão no horário, até segunda ordem --o que é muito frequente na Band--, caberá a Glenda Kozlowski, que a princípio dividiria um espaço ao vivo com Zeca Camargo, nome agora fora do projeto. A negociação segue com Otaviano Costa.
A nova atração irá ao ar entre as 20h30 e 22h, quando deverá entrar em cena uma edição diária, ou de segunda a sexta, do humorístico "Perrengue", com possibilidade de versões ao vivo em duas ou três vezes por semana.
A ideia é que o sucessor do Faustão na Band --que atualmente, de Faustão, só tem o nome-- não tenha mais auditório, elemento que representa um custo extra para a Band. Com o enxugamento da estrutura, já está em estudo a possibilidade de devolver o maior estúdio da emissora ao Masterchef, que segue inabalável com o potencial de vendas publicitárias.
O prejuízo acumulado por Faustão vem dos gastos realizados pelo programa, desde a sua criação, aliado à baixa audiência alcançada pelo programa, hoje na casa dos 2 a 3 pontos de média na Grande São Paulo, onde cada ponto corresponde a 206.674 espectadores em 2023.
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