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Zapping - Cristina Padiglione
Descrição de chapéu internet YouTube

Após sucesso no Qatar, Cazé TV transmitirá Copa do Mundo feminina

Novidade foi anunciada por Casimiro Miguel em evento para publicitários e anunciantes no Google

Imagem do troféu da Copa do Mundo, o narrador Luís Felipe Freitas e o YouTuber Casimiro
Casimiro e o narrador Luís Felipe Freitas apresentam imagens da cerimônia de abertura da Copa do Qatar para o TV Cazé, canal do YouTUbe - Reprodução YouTube / TV Cazé
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São Paulo

Depois de bater três recordes mundiais sucessivos na audiência de transmissões de futebol pelo streaming, via YouTube e Twitch, durante a Copa do Qatar, o youtuber Casimiro Miguel alcançou público recorde no futebol nacional e agora fará também a transmissão de partidas da Copa do Mundo de futebol feminino.

O feito acontecerá mais uma vez pela Cazé TV, parceria com a LiveMode, e deve repetir a equipe que o acompanhou entre novembro e dezembro passado, com Luís Felipe Freitas na narração e Juninho Pernambucano nos comentários

O torneio feminino reunirá pela primeira vez 32 seleções, mesmo número de participantes da versão masculina, e será disputado entre julho e agosto em um calendário cumprido entre Austrália e na Nova Zelândia.

Desde o final da Copa no Qatar, Casimiro comentava que queria muito transmitir o mundial feminino, mas a novidade só foi fechada agora e anunciada, oportunamente, em primeira mão para uma plateia de publicitários e executivos representantes de grandes marcas.

Na contramão da Inteligência Artificial, Cazé, como é chamado, falou sobre a conexão que mantém com o grande público que o acompanha, inclusive na madrugada, e da forma como consegue persuadir representantes da chamada geração Z, uma turma que acha que pode fazer tudo ao mesmo tempo, a pararem o jogo ou outras atividades para lhe dar atenção.

"É cada vez é mais difícil de se comunicar com a geração Z porque eles fazem muita coisa ao mesmo tempo. Eles dizem que enquanto estão me vendo, também estão jogando e fazendo DR com a namorada, fazem tudo ao mesmo tempo. Podem não fazer bem feito, mas fazem", ensinou Cazé.

Sobre a façanha de levar a Copa do Mundo e grandes campeonatos ao YouTube, reforçou que "a gente vai ver cada vez mais conteúdos que antes eram exclusivos" ao alcance de outras telas. "Essa molecada não tem mais paciência pra ver [jogos] no [meio] tradicional, tem que chamar o cara pra participar da transmissão, e aí ele para de jogar pra te dar atenção", explicou, sobre a importância de interagir com o espectador.

"As pesquisas mostram que eles estão cada vez mais emocionais", emendou o youtuber, citando números que acabavam de ser mencionados pelo Google. "Eles são exatamente iguais a gente, mas o jeito de a gente chegar neles e conversar é diferente."

Os estudos apresentados na ocasião dizem que quase dois terços dos brasileiros (64%) não têm marcas de predileção, índice que sobe para 65% entre os consumidores da geração Z. Para 10% desses, comprar produtos de grandes marcas não é determinante na compra. Os mais jovens buscam experiências e produtos personalizados.

AUDIÊNCIA

No Qatar, durante jogos da seleção brasileira, a Cazé TV superou 4,3 milhões, 4,5 milhões e 5,7 milhões em três partidas, sendo a última aquela que classificou o Brasil para as quartas de final.

Além da Copa feminina, a Cazé TV também terá jogos do Brasileirão, mas esse é um campeonato que segue outro modelo, com assinaturas de baixíssimo custo junto com a venda de anúncios. No canal de Casimiro no YouTube, as vendas já estão anunciadas e saem a R$ 1,99 ao mês. O pacote prevê 19 jogos com "transmissão diferenciada" e participações especiais.

Na semifinal do Carioca, domingo, entre Flamengo e Vasco, o canal contou com dois grandes ídolos dos dois times, recebendo Zico e Juninho antes de a partida começar.

Zapping - Cristina Padiglione

Cristina Padiglione é jornalista e escreve sobre televisão. Cobre a área desde 1991, quando a TV paga ainda engatinhava. Passou pelas Redações dos jornais Folha da Tarde (1992-1995), Jornal da Tarde (1995-1997), Folha (1997-1999) e O Estado de S. Paulo (2000-2016). Também assina o blog Telepadi (telepadi.folha.com.br).

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