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Zapping - Cristina Padiglione

BBB 23: prêmio da vez supera R$ 1,5 milhão e promete ser recorde

Novo patrocinador promove dinâmicas que renderão mais dinheiro conforme o jogo avança

Participantes aproveitam a primeira festa com Anitta - 18.jan.2023/Globoplay
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São Paulo

Bem que Tadeu Schmidt avisou que esta edição do BBB pode ter a maior premiação da história do reality show. A façanha é parte das estratégias de uma das marcas que patrocinam o programa. "Conforme o jogo anda, o prêmio aumenta junto", já disse o apresentador. Calcular qual será o valor final faz parte do suspense do show dessa vez.

Na terça-feira (24), dia da primeira eliminação desta temporada, entenderemos melhor como vai funcionar o mecanismo. Recursos ainda mantidos em sigilo vão contemplar participantes a cada paredão. Neste domingo (22), será formado o primeiro trio a disputar o voto do público na casa.

A perspectiva de dar ao BBB 23 a condição de temporada mais vantajosa da história aos seus participantes vem de um novo patrocinador do reality, a Stone, fintech de meios de pagamentos, que substituiu o Pic Pay, marca que distribuía valores em dinheiro em determinadas dinâmicas do jogo, ao longo dos cem dias.

Nas edições anteriores do BBB, mesmo quem ficava no reality por algumas semanas, ainda longe do prêmio final, em geral não saía de mãos abanando. Carro e dinheiro vivo usualmente brotam de provas, festas e outras seções promovidas pelo programa.

A essa altura, o que é possível assegurar é que o vencedor sairá da grande gincana humana com mais de R$ 1,5 milhão no bolso. O valor tem sido parâmetro do prêmio máximo desde a 10ª edição, ou seja, há 13 anos, sem correção da inflação no período.

ESTREANTE

É a primeira vez que a Stone investe na publicidade em um reality show, e a marca já chegou ao programa pagando por uma das três cotas mais caras oferecidas pela Globo ao mercado anunciante, ao custo de R$ 105,1 milhões.

"Estamos preparados para tornar a edição do BBB 23 histórica, trazendo novidades na dinâmica ao expandir a premiação do programa, o que vai movimentar a casa mais vigiada do Brasil e pagar ao campeão o maior valor de todas as edições", diz à coluna Caio Fiuza, sócio e COO da Stone.

A Mercado Livre é outra marca a ocupar uma das cotas Big, tendo substituído a Americanas no programa. Já a dispensa da casa, antes a cargo da Americanas, ficou com o Carrefour.

No total, incluindo patrocínios e merchandisings, mais de 30 anunciantes engrossam a lista de investidores neste BBB, outro recorde desta temporada. Só nessa esfera, sem contar os intervalos comerciais, já chegará perto de R$ 1 bilhão de faturamento.

O BBB também rende frutos para outros programas da casa, como o Encontro e o Mais Você, onde até o café do eliminado com Ana Maria Braga é patrocinado.

E ainda tem quem pergunte por que a Globo insiste em dar seguimento ao Big Brother.

Zapping - Cristina Padiglione

Cristina Padiglione é jornalista e escreve sobre televisão. Cobre a área desde 1991, quando a TV paga ainda engatinhava. Passou pelas Redações dos jornais Folha da Tarde (1992-1995), Jornal da Tarde (1995-1997), Folha (1997-1999) e O Estado de S. Paulo (2000-2016). Também assina o blog Telepadi (telepadi.folha.com.br).

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