Marisa Monte volta a defender a democracia e as urnas eletrônicas em show
Em sua estreia em SP, cantora alertou para importância da renovação do congresso e diz esperar saída de Bolsonaro
Na estreia de "Portas", show de sua nova turnê, em São Paulo, Marisa Monte voltou a defender a democracia e as urnas eletrônicas, como já havia feito em show no Rio, e alertou ainda para a importância de renovação dos cargos do legislativo. Sem nominar o presidente Jair Bolsonaro, disse que espera a sua saída do Palácio do Planalto.
"É importante a gente estar defendendo a democracia. Eu queria só lembrar que a gente não vai eleger só presidente, a gente vai também eleger todos os caras do Legislativo, que são os caras que vão ajudar o próximo presidente a governar, que a gente espera que não seja esse que está aí", disse ela.
A plateia aplaudiu. O assunto surgiu após Marisa encerrar uma das músicas, quase ao fim do show, ao ser reverenciada pelo público. "Podem gritar, podem se manifestar, é importante a gente se manifestar, importante defender a democracia, viva a urna eletrônica", afirmou.
Marisa lembrou ainda que "a gente precisa muito muito muito de renovação na Câmara, no Senado". "Então, boa sorte, Brasil."
HOMENAGEM
Quando voltou ao palco para o bis, Marisa prestou um tributo a "uma cantora que é um bálsamo" para nós, "aqui de São Paulo", e sem mencionar o nome de Rita Lee, encantou o público com sua interpretação de "Doce Vampiro".
No encerramento, a cantora puxou, à capela, o seu primeiro grande sucesso, "Bem que se Quis", e cantou apenas a primeira estrofe com o público, que seguiu sem o acompanhamento dela até o fim da canção.
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