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Cinema e Séries
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Rosane Svartman explica por que faz séries juvenis, quase ignoradas pela TV: 'Não subestimo'

Autora de novelas estreou nova temporada de 'Vicky e a Musa' e tem novo seriado jovem para o Globoplay previsto para ir ao ar em 2025

Rosane Svartman: autora fala de nova temporada de "Vicky e a Musa" e explica por que gosta de escrever para jovens - João Cotta/Globo
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Aracaju

Autora de novelas como "Totalmente Demais" (2015), "Bom Sucesso" (2019) e "Vai na Fé", a escritora Rosane Svartman dedica-se nos últimos tempos a escrever e desenvolver projetos para público infantojuvenil, na contramão do que o mercado de TV tem feito.

Na semana passada, o Globoplay lançou a segunda temporada de "Vicky e a Musa", série lançada em 2023 com elogios de público e crítica. Em 2025, também está prevista a estreia de "Espécie Invasora", produção que fala de séries e lobisomens, e tem Svartman como uma das roteiristas.

Em entrevista ao F5, Rosane explicou por que gosta tanto de falar com adolescentes e jovens. Para ela, o segredo é não subestimar o público, e falar de assuntos importantes de igual para igual.

"Eu nunca subestimo o público, de qualquer idade, podemos falar de qualquer assunto, a questão é como. Como você fala de assuntos que às vezes são sobre luto, por exemplo. Ou sobre questões da relação maternidade ou paternidade, da relação entre gerações", afirma.

"Eu acho que são questões prementes, importantes da nossa sociedade, que podemos, sim, falar, conversar, contar histórias. É sempre a forma como falar. Acho importante podermos tratar de temas prementes para com esse público também", explica.

Sobre a nova temporada de "Vicky e a Musa", que fecha a história da série, Rosane diz o que tem de novidade na nova leva de episódios. Foram 12 novos capítulos lançados, que já haviam sido gravados na sequência da primeira leva.

"Nessa nova fase de episódios de ‘Vicky e a Musa’, a trupe vai montar um espetáculo. Então, à medida que esse espetáculo vai sendo montado, aprofundamos também alguns conflitos e dilemas dos personagens, que, como sempre, refletem sobre o que estão vivendo e passando através da arte", antecipa.

"É como na vida, nós também temos aquela música da fossa, ou quando vemos um filme e, às vezes, temos uma epifania ou pensamos sobre uma relação. Eles, através do teatro, das músicas, da arte, vão também pensando, refletindo, superando seus dilemas e conflitos", reflete.

Sobre trabalhos futuros, Rosane agora se dedica ao cinema, em um projeto dirigido junto com a atriz Suzana Pires, baseado na história de uma mulher com câncer.

"Estou na ilha de montagem do filme que acabei de dirigir com a Suzana Pires, e produção da Raccord Produções, inspirado no blog da Clélia Bessa. O original era 'Estou com câncer, e daí?' mas o filme vai se chamar "Câncer com Ascendente em Virgem". E é a história da jornada de uma mulher com câncer de mama e, obviamente, quando nos deparamos com uma doença como essa, é um filme muito também sobre a vida. Viver a vida e o que importa", afirma.

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