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Astro de 'Bridgerton', Jonathan Bailey diz ter sido orientado a não se assumir gay

'Seria brilhante ver homens gays contribuírem com sua própria experiência', diz

Da esquerda para direita, Jonathan Bailey como Anthony Bridgerton e Regé-Jean Page como Simon Basset no episódio 101 de Bridgerton - Liam Daniel/Netflix
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São Paulo

O ator britânico Jonathan Bailey, 32, afirmou que foi orientado a não se assumir gay. Ele é um dos personagens mais importantes da série de sucesso "Bridgerton" (Netflix), atua no papel de Anthony Bridgerton, irmão mais velho da protagonista, interpretada por Phoebe Dyvenor, 25.

O ator revela que para não ser boicotado e perder papéis futuros, ele não deveria falar de sua orientação sexual. "As conversas mais conservadoras que tive sobre ser honesto a respeito da minha sexualidade vieram de outros gays da indústria: 'Oh, não, você não pode se assumir! Você realmente não deveria fazer isso! Se fizer isso, muitas coisas ruins podem acontecer'", contou em entrevista a revista Attitude.

Ele ainda comentou que atores homossexuais em papéis principais não são tão comuns no mundo de Hollywood. "Eu penso que não deveria importar o personagem que as pessoas interpretam, mas é claro que há uma narrativa que é muito clara, que homens abertamente gays não estão interpretando os papéis principais", disse o ator ao site Digital Spy.

"Há uma razão pela qual os personagens gays são tão interessantes. Porque assim como as mulheres em 'Bridgerton', há muitos obstáculos e há muito crescimento pessoal, e há uma verdadeira força para os gays", explica o ator.

Ele também fala sobre uma questão de representatividade, pois para ele os papéis de homens homossexuais deveriam ser interpretados por atores gays. "O fato de muitos homens heterossexuais terem desempenhado personagens gays icônicos e serem elogiados por isso é fantástico. Mas não seria brilhante ver homens gays contribuírem com sua própria experiência?"

"Bridgerton" estreou em 25 de dezembro do ano passado na Netflix, e é a primeira obra da produtora Shonda Rhimes, 51, para o serviço de streaming. A série foi classificada como "uma espécie de 'Gossip Girl' com espartilho", pelo colunista do F5 Tony Goes, que elogiou a produção.

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