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Celebridades
Descrição de chapéu obituário

Relembre ícones do esporte e da cultura brasileira que perdemos em 2024

De Agnaldo Rayol a Ziraldo, personalidades que nos deixaram no último ano

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Rio de Janeiro

Veja algumas das personalidades brasileiras que nos deixaram no último ano, de Agnaldo Rayol a Ziraldo.

Agnaldo Rayol (1938-2024)

Cantor célebre por sua voz de barítono

Cantor lírico de repertório romântico, Agnaldo Coniglio Rayol começou a mostrar seu talento aos cinco anos, no programa Papel Carbono, da Rádio Nacional. Conhecido por sua voz única e participações na televisão brasileira, Rayol teve a vida profissional marcada pela voz de barítono.

Foi também apresentador de TV e ator, e participou de novelas da TV Record, como "As Pupilas do Senhor Reitor", exibida em 1970. Na Globo, Rayol brilhou ao cantar canções italianas temas de novelas, como "Tormento d’Amore", de "Terra Nostra" (1999). Músicas religiosas também faziam parte de seu repertório.

Rayol era casado havia mais de 50 anos com Maria Gomes. Morreu em novembro, aos 86 anos, após sofrer uma queda no apartamento onde vivia, em São Paulo.

Antonio Cicero (1945-2024)

Poeta e letrista que navegou o pop e o erudito

Um dos mais célebres poetas do país, Antonio Cicero era imortal da Academia Brasileira de Letras e esteve em sua sede, no Rio, em outubro. Na sessão plenária, leu para os colegas um poema de Carlos Drummond de Andrade, "A Flor e a Náusea". Era uma despedida.

Pouco depois, foi com o marido, Marcelo Pies, à Suíça submeter-se a um suicídio assistido —lá a prática é legalizada.

Antes de embarcar, Cicero escreveu uma carta de despedida, enviada por Pies a parentes e amigos após sua morte. Ele contava que sofria de Alzheimer (o que já era sabido) e que sua vida havia se tornado insuportável.

Morreu em 23 de outubro, aos 79 anos. Deixou uma vasta obra poética, além de colaborações em canções como "Fullgás" e "Charme do Mundo", de sua irmã, Marina Lima, e "O Último Romântico", hit na voz de Lulu Santos.

Cid Moreira (1927-2024)

O "boa noite" inesquecível do Jornal Nacional

É impossível falar de Cid Moreira sem lembrar de seu icônico "boa noite", dito com aquele vozeirão por cerca de 8.000 vezes nos quase 27 anos em que ocupou a bancada do Jornal Nacional.

Tinha 41 anos quando começou no telejornal. Nessas quase três décadas de transmissões ao vivo, narrou todas as notícias mais relevantes do período e viveu momentos de sufoco engraçados, como quando matou, no ar, uma mosquinha que insistia em entrar no seu nariz.

Em 1996, deixou o JN e passou a dedicar-se à leitura de editoriais. Paralelamente, participou do "Fantástico" desde sua estreia, em 1973. Leu salmos da Bíblia no YouTube e, em 2011, realizou o objetivo de gravá-la na íntegra.

Cid Moreira morreu em outubro, aos 97 anos, de falência de múltiplos órgãos.

Dalton Trevisan (1925-2024)

Vampiro de Curitiba

Não foi fácil para os profissionais da imprensa ilustrarem as reportagens sobre a morte de Dalton Trevisan, em dezembro. Um dos maiores contistas do país, o escritor paranaense vivia recluso e não concedia entrevista desde a década de 1970.

O Vampiro de Curitiba, apelido que lhe caiu à perfeição e pelo qual era conhecido graças ao livro homônimo lançado em 1965, saía pouco de casa —mesmo se houvesse motivos enobrecedores para isso, como nas quatro vezes em que venceu o Prêmio Jabuti. Também ganhou (duas vezes) o prêmio Portugal Telecom, além do APCA, o Machado de Assis e o Camões, pelo conjunto da obra.

Entre 1945 e 2023, o escritor publicou cerca de 50 obras, entre elas um único romance: "A Polaquinha", de 1985.

Trevisan morreu no dia 9 de dezembro, aos 99 anos, em casa. A causa da morte não foi revelada.

Delfim Netto (1928-2024)

Sumidade econômica da ditadura e na democracia

Economista, ex-ministro e ex-deputado, Antonio Delfim Netto era uma figura complexa. Homem-forte dos generais durante o regime militar (1964-1985) ele foi, quase duas décadas depois, um dos principais interlocutores de Lula em seus dois primeiros mandatos.

Sua projeção nacional começou em 1967, quando assumiu a pasta da Fazenda de Costa e Silva para só deixá-la em 1974, no fim do governo Médici. Com ele, o país viveu de 1969 a 1973 o período conhecido como "milagre econômico", com taxas de crescimento superiores a 9% ao ano. Poucos anos após o fim do "milagre", admitiu que o modelo adotado em sua gestão não levara em conta a participação da sociedade, agravando a desigualdade.

Depois de comandar a campanha vitoriosa de Jânio Quadros à Prefeitura de São Paulo, foi eleito em 1986 deputado federal pelo PDS. Até 2007, atravessaria os governos Sarney, Collor, Itamar, FHC e Lula em cinco mandatos consecutivos por PDS, PPR, PPB, PP e PMDB.

Morreu em agosto, aos 96 anos, em decorrência de complicações no seu estado de saúde, segundo nota de sua assessoria.

Evandro Teixeira (1935-2024)

Fotógrafo que flagrou a violência do regime militar

Em quase sete décadas de carreira, Evandro Teixeira se tornou um dos principais nomes do fotojornalismo brasileiro. Seu olhar preciso, sagaz, malandro e destemido presenciou de tudo no Brasil e em parte do mundo —ditaduras, Carnavais, celebridades e desvalidos.

O baiano de "olhos iluminados", nas palavras do escritor mineiro Otto Lara Resende, ficou conhecido especialmente por seus registros da ditadura militar no Brasil.

Quando esteve no Espírito Santo em 1991 e lá plantou uma muda de pau-brasil, o príncipe Charles (hoje rei Charles 3º) ficou de costas para os fotógrafos. Evandro não teve dúvida. Gritou: "Ô, príncipe, vira para cá, porra!" Com o susto, Charles virou. Foto feita.

Evandro era assim. Aliava a intuição e senso de oportunidade ao espantoso talento natural, além de esbanjar audácia. Morreu em novembro, de falência de múltiplos órgãos, aos 88 anos.

Maguila (1958-2024)

Peso-pesado no boxe e no carisma

Maior boxeador peso-pesado do Brasil, Adilson "Maguila" Rodrigues foi também um dos mais carismáticos atletas do país. "O cara era uma fera", era quase um bordão, repetido à exaustão após suas vitórias, nos anos 1980 e 1990.

Em seguida, mandava abraços para todos, até o açougueiro que caprichava na carne para ele ficar forte. Há controvérsias se Maguila era genuinamente simplório ou um gênio do marketing. Talvez.

Após pendurar as luvas, em 2000, foi comentarista econômico do programa popular Aqui Agora. Com vocabulário simples, explicava, maguilamente, manchetes do noticiário que poderiam mexer no bolso dos trabalhadores brasileiros.

Maguila surpreendeu muita gente em 1992 quando, na TV, pregou respeito aos homossexuais. Seu filho Júnior Ahzura, assumidamente gay, compartilhou o vídeo após a morte do pai, em outubro. "Orgulho ter um pai que sempre me aceitou e respeitou!", escreveu.

Maguila morreu aos 66 anos, de encefalopatia traumática crônica, ou demência pugilística.

Maria da Conceição Tavares (1930-2024)

Guru econômica da esquerda e crítica contumaz

Referência central nos estudos sobre crescimento e planejamento econômico no país, Maria da Conceição Tavares formou três gerações de economistas brasileiros e teve papel crucial no debate sobre a economia brasileira —sobretudo no período da redemocratização. Foi uma personalidade marcante da área, tanto por suas ideias quanto por sua figura teatral.

Portuguesa naturalizada brasileira, foi professora, escritora, deputada federal e assessora econômica do PT. Descrita como "forte e intensa" por amigos e adversários políticos, ela combateu a política econômica do regime militar e ficou conhecida por sua oposição aos planos liberais.

Suas explosões em público a tornaram mais conhecida, e a apresentaram às novas gerações: Conceição acabou virando meme.

Sempre teve o respeito de seus pares. Sua festa de 80 anos, em 2010, no Rio, contou com a presença de vários nomes relevantes da política nacional, entre eles dois candidatos à Presidência na época, Dilma Rousseff e José Serra. Morreu em junho, aos 94 anos, enquanto dormia.

Paulo César Pereio (1940-2024)

Ícone rebelde do cinema nacional

Um dos grandes nomes da cultura brasileira, Paulo César Pereio atuou em mais de 60 filmes e encarnou a transgressão nas telas, do cinema novo à pornochanchada, passando pelas tragédias e comédias tipicamente cariocas. Brilhou também no teatro, com José Celso Martinez Corrêa, em montagens de "Roda Viva" e "As Bacantes."

Seus papéis de cafajeste —às vezes com coração, muitas vezes não— e frases como "eu te amo, porra" lhe garantiram uma aura mítica, principalmente em filmes das décadas de 1960 a 1980, em que foi dirigido por Glauber Rocha, Hector Babenco, Arnaldo Jabor, Hugo Carvana, Ruy Guerra e Neville D’Almeida, entre outros, em obras fundamentais da cinematografia nacional.

Mestre do bom mau humor, Pereio cristalizou uma figura de homem grosseiro, sem modos. "Não sou mal-educado, sou escroto mesmo", gostava de se definir.

Sua passagem pela TV inclui novelas e minisséries como "Gabriela", "Roque Santeiro" e "Carga Pesada". Ligado à política, se tornou a voz oficial do PDT de Leonel Brizola. Paulo César Pereio morreu em maio, aos 83 anos, após ser internado para tratar uma doença hepática avançada.

Sergio Mendes (1941-2024)

Astro internacional da música brasileira

Sergio Mendes foi um dos grandes "exportadores" da música brasileira para o mundo. O pianista, compositor, arranjador e nome maiúsculo do samba-jazz ajudou a divulgar a bossa nova e o samba pelo planeta e colecionou recordes nas paradas americanas.

Nascido em Niterói (RJ), começou na carreira ao lado de nomes como Tom Jobim, Vinicius de Moraes e Baden Powell, a quem conheceu no Beco das Garrafas, reduto da bossa nova, em Copacabana.

Na década de 1960, viveu seu momento mais produtivo. Lançou oito discos e criou, em 1966, o grupo Brasil’ 66, apresentado ao mundo com o LP "Herb Alpert Presents Sergio Mendes & Brazil 66". Vendeu mais de um milhão de cópias. Ele já morava em Los Angeles, para onde se mudou em 1964, fugindo da perseguição da ditadura militar.

Entre as músicas do álbum, está sua versão de "Mas Que Nada", de Jorge Ben Jor, sucesso mundial até hoje regravado por diferentes bandas e artistas. Sergio Mendes ganhou dois Grammys Latino, um Grammy, e foi indicado ao Oscar em 2012 por "Real in Rio", da trilha sonora da animação "Rio". Ele morreu em setembro, aos 83 anos, de insuficiência respiratória aguda.

Silvio Luiz (1934-2024)

Criador de bordões do futebol nacional

Era difícil não ficar de "olho no lance" ao acompanhar uma partida de futebol narrada por Silvio Luiz. O bordão fazia parte de um extenso repertório de frases bem-humoradas. Com sua voz rouca, popularizou expressões como "foi, foi, foi ele! o craque da camisa...", para exaltar o autor de um gol, e "pelas barbas do profeta", quando algum atleta cometia uma barbaridade.

Silvio era filho de Elizabeth Darcy, apresentadora e garota propaganda da extinta TV Tupi. Sua carreira na comunicação teve influência direta dela e da irmã, a atriz Verinha Darcy, morta aos 32 anos, vítima de feminicídio.

Em mais de 50 anos dedicados à cobertura esportiva, exerceu sua paixão pelo esporte até os últimos dias de vida. Sentiu-se mal durante a transmissão da final do Campeonato Paulista entre Palmeiras e Santos, no Allianz Parque, em abril. Foi hospitalizado, teve alta, mas voltou a ser internado em maio. Morreu no dia 16 daquele mês, aos 89 anos, de falência de múltiplos órgãos.

Silvio Santos (1930-2024)

Fundador do SBT e mito da TV

É tudo muito curioso na longa e vitoriosa história de vida de Silvio Santos, uma das figuras mais relevantes e carismáticas da história da TV brasileira. Dono de uma trajetória singular (que ele mesmo ajudou a mitificar), o apresentador não se cansava de contar que, ainda imberbe, aos 14 anos, foi camelô nas ruas do Rio. Nunca ficou claro se fez isso por exigência familiar ou desejo precoce de independência.

Silvio contava, por exemplo, que um fiscal da prefeitura, em vez de reprimi-lo quando era ambulante, encantou-se por sua voz e o levou para um teste radiofônico, onde tudo começou. Assim ele dava vida a um personagem com uma mitologia própria, lapidada ao longo de décadas.

O que não diminui a sua relevância. Em seis décadas falando com o país, ele inventou um jeito único de entreter os telespectadores, aliando enorme faro para o comércio e gigantesco talento para a comunicação.

Foi por quase cinco décadas apresentador e proprietário de sua emissora de televisão. Pai de seis filhas —Cíntia, Silvia, Daniela, Patricia, Rebeca e Renata—, Senor Abravanel, o Silvio Santos, morreu em agosto, aos 93 anos, de broncopneumonia.

Tony Goes (1960-2024)

Jornalista marcante da Folha e colunista do F5

Mais do que ter prazer em trabalhar, Tony Goes sentia necessidade de "estar sempre escrevendo", como ele mesmo contava. O jornalista, que marcou a cobertura de cinema e televisão da Folha, não só produzia, em escala industrial, textos brilhantes sobre os mais variados assuntos ligados ao entretenimento, como também criava roteiros, peças teatrais, participava de podcasts e programas de TV.

Nesses últimos, costumava ser um convidado de luxo, opinando sobre assuntos que dominava, sem perder a ironia fina jamais —característica marcante também de suas colunas, publicadas três vezes por semana no F5. Ele ainda encontrava tempo para participar das reuniões de pauta semanais do site, o que não era função de um colunista especializado. Mas Tony gostava de dar palpites, ajudar os colegas e contar o que estava produzindo.

Carioca radicado em São Paulo, formou-se em publicidade, mas sempre deixou claro que queria ir além dos anúncios. Por isso, se especializou na indústria da televisão, para onde escreveu séries de humor e programas de variedades. Tony tratava um câncer no intestino desde 2021 e morreu em fevereiro, aos 63 anos.

Washington Olivetto (1951-2024)

Autor de campanhas publicitárias geniais

O rumo que a publicidade brasileira vinha tomando deixava Washington Olivetto desgostoso. Dono de um currículo que o premiou por criações delicadas e inteligentes, como o "Garoto Bombril", a campanha do primeiro sutiã para a Valisère e "Hitler", para a Folha, ele se irritava com a falta de originalidade reinante na sua área. "O pessoal está muito preocupado com métricas, deixando de lado as grandes ideias", afirmou, em 2021.

Grandes ideias nunca faltaram ao mais premiado publicitário do país —só os Leões conquistados no Festival de Cannes são mais de 50, apenas na categoria filmes.

Propaganda política, nunca fez. Podia até dar pitacos para amigos, nada além. Sequestrado por 53 dias em 2001, chamava o sequestro de "mico" e preferia deixar o assunto de lado.

Vivia em Londres desde 2017, mas mantinha um apartamento no Rio, na praia de Ipanema. A cidade o deixava embasbacado. "É um lugar em que mesmo num dia feio, é bonito". Foi em um domingo cinza de outubro que Washington Olivetto morreu, de falência de múltiplos órgãos, num hospital de Copacabana.

Era um dia feio e ao mesmo tempo bonito na cidade que ele tanto amava.

Zagallo (1931-2024)

Homem-lenda do futebol brasileiro

O futebol é uma fábrica de ídolos e marcas invejáveis, mas uma única pessoa pode bater no peito e dizer que participou ativamente de quatro títulos de Copa do Mundo: Mario Jorge Lobo Zagallo. Em duas delas estava em campo, jogando (Suécia-1958 e Chile-1962). Some-se a isso mais uma como treinador (México-1970) e outra como auxiliar técnico (EUA-1994).

Zagallo foi sempre associado à sua superstição. Não havia reportagem sobre o assunto em que ele não fosse ouvido. Era um expert.

Vestiu 37 vezes a camisa da seleção brasileira atuando como jogador. Como técnico do Brasil, foram 154 partidas (110 vitórias, 33 empates, 11 derrotas e a famosa frase "Vocês vão ter que me engolir!").

Em 35 anos como técnico, dirigiu, entre outros, Botafogo, Vasco e Fluminense. Em campo, considerava-se um jogador-maratonista. Sua forma física não o deixava mentir: ele não parava nem para ajeitar o meião.

Zagallo só descansou em janeiro, quando morreu de falência de múltiplos órgãos, aos 92 anos.

Ziraldo (1932-2024)

Pai do Menino Maluquinho

Cartunista e mestre da literatura infantil, pode-se dizer que Ziraldo Alves Pinto começou sua carreira aos seis anos. Foi com essa idade que ele viu seu primeiro desenho estampar as páginas de um jornal. A ilustração havia sido enviada por sua mãe à extinta Folha de Minas.

Dono de uma imaginação fervilhante, talvez com os mesmos "macaquinhos no sótão" que o Menino Maluquinho, um de seus personagens mais amados, Ziraldo criou nos anos 1960 o saci-pererê da primeira HQ brasileira, "A Turma do Pererê". Com seu amigo indígena e uma patota de bichos, Pererê introduziu temas como consciência ecológica e sentimento de brasilidade em seus jovens leitores.

Antes de virar um fenômeno editorial com mais de 10 milhões de livros vendidos e publicados em vários idiomas, foi por meio de seu trabalho no jornal O Pasquim que ele se tornou uma figura conhecida no país, peitando com inteligência e perspicácia o regime militar durante a ditadura.

Em 1999, criou mais uma revista: a Bundas. Tratava-se de uma paródia da revista Caras. Era o avesso do avesso da publicação, com críticas políticas bem-humoradas e pessoas fora do padrão estético da época, posando em cenários simples. "Quem mostra a bunda em Caras não sai com a cara em Bundas", brincou o artista, morto em abril, aos 91 anos, de falência múltipla de órgãos.


Estrangeiros que perdemos em 2024:

Akira Toriyama, japonês criador de "Dragon Ball"

Alain Delon, ator francês

Alberto Fujimori, ditador do Peru

Alexei Navalni, ativista russo

Alice Munro, escritora canadense ganhadora do Prêmio Nobel

Anouk Aimée, atriz francesa

Anthony Epstein, patologista inglês

Antonio Skármeta, escritor chileno

Beatriz Sarlo, escritora argentina

Bill Viola, videoartista americano

Bob Newhart, comediante e ator americano

Daniel Kahneman, psicólogo israelense, ganhador do Nobel de Economia

Dikembe Mutombo, jogador de basquete congolês-americano

Donald Sutherland, ator canadense

Eleanor Coppola, cineasta americana

Françoise Hardy, cantora francesa

Frank Stella, artista plástico americano

Frans de Wall, primatólogo holandês

Frederic Jameson, crítico literário americano

Gena Rowlands, atriz americana

Iris Apfel, designer e modelo centenária americana

Ismail Kadaré, escritor albanês

James Earl Jones, ator americano

Jim Abrahams, diretor e roteirista americano

John Amos, ator americano

Juan Arias, jornalista espanhol

Juan Izquierdo, jogador de futebol uruguaio

Kiingi Tuheitia, rei maori da Nova Zelândia

Kris Kristofferson, músico, cantor e ator americano

Liam Payne, cantor inglês

Louis Gossett Jr, ator americano

Lynn Conway, pioneira da computação e ativista trans americana

Maggie Smith, atriz inglesa

Manmoham Singh, primeiro-ministro indiano

Marisa Paredes, atriz espanhola

Michel Guérard, chef francês

Morgan Spurlock, documentarista americano

O.J. Simpson, jogador de futebol americano e réu célebre pela morte da mulher

Paolo Taviani, cineasta italiano

Paul Di’Anno, músico inglês

Peter Higgs, físico inglês ganhador do Prêmio Nobel

Phil Donahue, apresentador de talk show americano

Philip Zimbardo, psicólogo americano

Quincy Jones, produtor e compositor americano

Ratan Tata, empresário indiano

Richard Lewis, comediante e ator americano

Richard Serra, escultor americano

Richard Simmons, guru fitness americano

Roberto Cavalli, designer de moda italiano

Roberto Linguanotto, italiano inventor do tiramisu

Roger Corman, cineasta americano

Ruth Westheimer, sexóloga alemã-americana

Sebastián Piñera, presidente do Chile

Shannen Doherty, atriz americana

Shelley Duvall, atriz americana

Susan Wojcicki, empresária (YouTube)

Sven-Goran Eriksson, sueco técnico da seleção inglesa de futebol

Tony Todd, ator americano

Vladimir Shklyarov, bailarino russo

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