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Celebridades
Descrição de chapéu jornalismo

Leda Nagle diz que não vai usar o termo 'todes': 'Acho frescura'

Apresentadora reclama de pronome neutro e assume ser difícil assimilar novos pensamentos e atitudes

Em foto colorida, mulher de vestido preto sorri para a foto
Leda Nagle ainda comentou em uma entrevista que não era bolsonarista - Folhapress
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Rio de Janeiro

Ao entrevistar Cássia Kis em outubro do ano passado, Leda Nagle, 72, foi bastante criticada nas redes sociais por conta das declarações polêmicas da atriz. Ela e a intérprete de Cidália de "Travessia" chegaram a ser denunciadas pelo produtor cultural Heitor Werneck por suposta prática de homofobia. Nesta quinta-feira (2), a apresentadora voltou a ter seu nome envolvido em uma nova discussão relacionada a questão de gênero. A jornalista disse que é contra o termo 'todes" para se referir às pessoas não-binárias e ainda chamou de "frescura".

"Não vou falar todes. Vou falar todos porque todos quer dizer todos nós. Nós todos. Mas eu não vou falar [a linguagem neutra], porque não vou aprender agora isso. Mas é difícil porque você não quer ofender as pessoas também. Acho frescura. Quem quiser falar, fala, mas eu não vou falar", comentou em entrevista ao podcast Papagaio Falante, apresentado por Sérgio Mallandro e Renato Rabelo.

Leda prosseguiu assumindo ser muito difícil assimilar novos pensamentos e atitudes. "Tem um monte de coisa que eu não sei hoje em dia como se fala mais. Você não sabe mais como se referir, por exemplo. Tem o 'denegrir' que não pode falar. 'Mulata' também não pode e isso me incomoda muito, porque às vezes fico meio atrapalhada".

Vale destacar que o termo "todes" tem sido adotado nas cerimônias oficiais do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), promovendo a inclusão de pessoas não-binárias que não se identificam nem com o gênero feminino nem com o masculino. O "e" é colocado no fim das palavras, ao invés de "a" ou "o".

Em abril de 2021, Leda chegou a pedir desculpas por reproduzir, em uma transmissão ao vivo, fake news sobre um possível plano do então ex-presidente Lula para matar Jair Bolsonaro, que estava no governo. Agora na entrevista ao podcast, a sogra de Sabrina Sato negou ser bolsonarista.

"Não sou da mesma ideologia do Bolsonaro, mas sou mais conservadora. Sou uma liberal e gosto do mercado mínimo, da economia livre, da liberdade de expressão", completou a apresentadora.

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