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Celebridades

Após falas de Cássia Kis, Globo repudia discriminação

Em nota, emissora afirma que tem compromisso com a diversidade e a inclusão

Cássia Kis convoca público a rezar em Aparecida em discurso político
A atriz Cássia Kis foi criticada por outros artistas após fala homofóbica - Reprodução/Twitter
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São Paulo


A Globo divulgou um posicionamento em defesa da diversidade após a atriz Cássia Kis, 64, afirmar, em entrevista à jornalista Leda Nagle que famílias compostas por pessoas LGBTQIA+ representam uma ameaça e destroem a vida humana.

"A Globo tem um firme compromisso com a diversidade e a inclusão e repudia qualquer forma de discriminação", diz o texto enviado pela assessoria de imprensa ao jornal O Globo.

Cássia está no ar na novela "Travessia", novela de Glória Perez, interpretando a personagem Cidália. Na entrevista, ela afirmou que "não existe mais o homem e a mulher, mas é a mulher com a mulher e o homem com o homem".

"O que é que está por trás disso? Destruir a família, sem dúvida nenhuma. Mas destruir a família só? Não. Destruir a vida humana. Porque, que eu saiba, homem com homem não dá filho, mulher com mulher também não dá filho. Então, como é que a gente vai fazer?", perguntou.

A fala homofóbica provocou reações entre artistas. Xuxa, 59, por exemplo, declarou estar decepcionada com a atriz.

"Enquanto existir mundo, haverá filhos para serem adotados, pois numa relação de homem e mulher nem sempre uma gravidez é desejada", declarou a apresentadora.

A atriz Lúcia Veríssimo publicou uma foto no Instagram beijando a atriz Cássia Kis.

"Meu #tbt de hoje vai ser em homenagem a Cassia Kis. Que sigamos sem hipocrisia e falso moralismo. Sim, foi de verdade esse beijo. Sim, é a Cássia Kis que está me beijando", escreveu.

Uma das filhas da cantora Daniela Mercury e da empresária Malu Verçosa acionou o Ministério Público do Rio de Janeiro contra Cássia Kis. Bacharel e pós-graduanda em direito, Márcia Verçosa de Sá Mercury acusa a artista de LGBTfobia.

"Falas como a da representada [Cássia Kis] não devem ser vistas apenas como polêmicas ou algo menor. Devem ser nomeadas pelo que de fato são: discriminação LGBTfóbica, um crime", argumentou.

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