Após José de Abreu, Miguel Falabella anuncia saída da Globo: 'Vida que segue'
Ator e roteirista estava há 38 anos na emissora
Miguel Falabella, 63, confirmou que não é mais contratado da Globo. A informação foi dada à colunista Patrícia Kogut do jornal O Globo, e publicada nesta sexta-feira (5).
O ator, apresentador, roteirista e dramaturgo estava na emissora há 38 anos. "Foram quase 40 anos, toda uma vida. Mas é vida que segue", declarou Falabella. O artista foi responsável por muitos sucessos como "Saí de Baixo", o programa Vídeo Show e a série "Toma Lá, Dá Cá".
Em seu perfil no Instagram, ele também se despediu com uma foto sua antiga. "Era esse o rosto que eu tinha quando assinei meu primeiro contrato com a TV Globo. Nesses quase quarenta anos fui muito feliz e muito bem tratado sempre. Seguir novos caminhos não significa abandonar o que se conquistou na caminhada", afirmou ele.
"Só tenho boas lembranças. Só tenho sorrisos. Cheio de gratidão por todos os companheiros que estiveram ao meu lado nessa jornada e ao público que viu algo em mim que nem eu mesmo via. Obrigado. Eu ia fazer um vídeo, mas nessas horas a gente fica com o coração mole. Como diria Drummond, amanhã eu recomeço", concluiu.
A confirmação da saída de Falabella acontece na mesma semana em que o ator José de Abreu, 74, também afirmou ter deixado a emissora após 40 anos de casa. Além desses, outros atores do primeiro escalão deixaram de ter contrato fixo com a emissora como Malu Mader, Carolina Ferraz, Malvino Salvador, Bianca Bin e Bruno Gagliasso –este último assinou com a Netflix.
Miguel Falabella se tornou autor de novelas e minisséries no final dos anos 1990. Ele escreveu "Salsa e Merengue" (1996), "A Lua Me Disse" (2005), "Negócio da China" (2008), "A Vida Alheia" (2010), "Aquele Beijo" (2011), "Pé Na Cova" (2013) e seu mais último título "Eu, a Vó e a Boi" de 2019 para o Globoplay.
No início de 2019 o programa Vídeo Show foi cancelado pela Globo. Na época, Falabella disse ter gratidão eterna pela atração, que comandou entre 1987 até o começo dos anos 2000, e entre 2015 e 2019. De acordo com ele, o tempo em que ele passou à frente do vespertino foi especial.
“Só amor e gratidão por este programa que ficou no ar por mais de 30 anos. Fui muito feliz. Agradeço ao Boni [José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, diretor] a oportunidade de ter me deixado capitanear o show por 15 anos”, disse, em depoimento em sua conta oficial do Facebook. No site Memória Globo, a informação consta que ele comandou o projeto por 14 anos.
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