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Bichos

Elefante morre e entidade pede fim do uso de animais selvagens em filmes

Animal de 53 anos participou de filmes e programas de TV

Filme 'Água para Elefantes'
Filme 'Água para Elefantes'
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São Paulo

A morte na quinta-feira (13) do elefante Tai de 53 anos, que participou de várias produções de Hollywood, causou revolta na Peta, entidade que defende os direitos dos animais. A entidade publicou um obituário em primeira pessoa pedindo o fim do uso de animais selvagens nas produções da indústria do entretenimento.

"Eu morri com 53 anos depois de levar uma vida miserável que nunca escolhi para mim. Isso é Hollywood para animais como eu. Meu tempo 'no negócio' começou em 1978, depois que fui tirado de minha mãe na Ásia e finalmente vendido para Kari e Gary Johnson - proprietários da Have Trunk Will Travel (HTWT), uma fornecedora de elefantes de filmes e programas de TV", diz o obituário.

A entidade diz que o elefante foi levado de seu ambiente natural quando era um filhote e forçado a aparecer em filmes e programas de TV, como “Água para Elefantes", estrelado por Robert Pattinson e Reese Witherspoon, e a série de ficção científica ‘Westworld’.

"Eu poderia ter gostado de viver meus anos com minha família na natureza, mas em vez disso ganhei uma passagem só de ida para uma vida de exploração. Onde estava o Screen Actors Guild quando eu estava sendo levado de caminhão para os sets de filmagem, acorrentado e parado no meu próprio lixo, ou levado de caminhão para feiras estaduais quando os empregos no cinema eram escassos?".

O elefante pertencia desde 1978 a uma empresa de locação de animais selvagens para filmes e séries. A Peta divulgou vídeo em que uma uma funcionária da empresa dona de Tai aparece agredindo os elefantes pertencentes ao grupo

“Durante anos, o HTWT [Have Trunk Will Travel] carregou Tai e outros elefantes pelo país, forçando-os a fazer truques e dar carona sob a ameaça de punição violenta. Kari até reconheceu sob juramento que sua empresa havia acorrentado elefantes por mais de 12 horas por dia”, diz o texto divulgado pela Peta.

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