Record demite profissionais e acaba com atração jornalística
Foram desligados Marcelo Magalhães, Priscilla Grans e Rodrigo Favero, que ocupavam cargos de chefia, Marcus Reis, da reportagem, e Giullia Gazeta e Italo Cosme, da produção
Após demitir 20 profissionais nos setores de jornalismo, operações e administração no Rio de Janeiro no início deste mês, a Record também realizou cortes na sede em São Paulo na tarde desta terça-feira (26). O F5 apurou que um dos primeiros demitidos foi o repórter Marcus Reis, do núcleo de reportagens especiais e investigativas.
A emissora decidiu descontinuar o núcleo de reportagens especiais e investigativas, o que resultou no fim de uma de suas principais atrações: Repórter Record Investigação. Roberto Cabrini passará a ter um quadro no Domingo Espetacular. Até agora, a lista de demitidos conta com Marcelo Magalhães, Priscilla Grans e Rodrigo Favero, que ocupavam cargos de chefia. Giullia Gazeta e Italo Cosme, da produção, também foram desligados do canal de Edir Macedo.
O clima nos bastidores é de apreensão, com outros profissionais já informados sobre os desligamentos. A reportagem apurou que a emissora ainda não conseguiu vender todas as cotas de patrocínio da transmissão do Campeonato Brasileiro, o que levou a cortes em outros departamentos.
De acordo com a coluna Outro Canal, até o final de outubro, quatro cotas haviam sido fechadas: Grupo Heineken (com a marca Amstel), Sportingbet e EstrelaBet (que dividem a mesma cota), GM e Burger King (Zamp), totalizando mais de R$ 250 milhões arrecadados.
Por ano, a Record pagará cerca de R$ 215 milhões pelos direitos de transmissão de 38 jogos do Campeonato Brasileiro em cada temporada. O contrato começa em 2025 e é válido até o fim de 2027. Com o acordo, a Globo deixará de exibir sozinha a competição após nove anos. A última vez que dividiu os direitos do torneio foi em 2015, quando sublicenciou a transmissão para a Band.
O F5 procurou a assessoria da Record, mas não obteve resposta.
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