Ricardo Feltrin

Ibope da Globo em 2011 teve queda recorde; manhã cai 7%

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Dados inéditos obtidos pelo F5 apontam que em 2011 a Globo teve o menor ibope já registrado desde que começou a medição no país. Na Grande SP, os números consolidados das 7h à 0h (o chamado horário comercial da TV) mostram que a emissora fechou o ano com 16,3 pontos --1,2% a menos que no ano passado, que, até então, fora a pior média anual (16,5 pontos).

Cabe lembrar que, ainda que pequena, a queda ocorreu mesmo com a 'explosão' de audiência de "Fina Estampa" no horário nobre, faixa em que houve crescimento de 2% (em parte graças ao sucesso de Aguinaldo Silva). Veja no gráfico abaixo a involução do ibope da Globo na Grande São Paulo nos últimos 10 anos.

Crédito: Editoria de Arte/Folhapress

O ibope registrou que a maior perda de audiência se deu nas manhãs: perdeu 7%. Eis o real motivo que levou o programa de Fátima Bernardes a emplacar. Para a Globo, é a única aposta para tentar estancar a perda crescente de público nessa faixa horária.

Nessa faixa, o pior ibope é dos desenhos --de novo, o real motivo para a extinção da "TV Globinho" a partir de março ou abril, dependendo de quando Fátima estreia.

Se 2012 continuar na mesma toada de dezembro, Globo pode esperar a perda de novos telespectadores. O último mês de 2011 a emissora marcou apenas 15,47%, o pior mês de todos os tempos.

AINDA LÍDER COM FOLGA

A despeito da perda de telespectadores, a Globo continua com larga margem de diferença para seus concorrentes. A Record fechou o ano com 7,2 pontos, ou 2,7% a menos que em 2010 (7,4).

A Band manteve os 2,5 pontos do ano anterior. A RedeTV! oscilou para baixo (1,5 para 1,4 ponto) e o SBT foi a única emissora a crescer, de 5,4 (2010) para 5,7 pontos no ano passado.

O mercado publicictário também parece ignorar a redução de audiência, como mostra reportagem exclusiva de Nelson de Sá, publicada nesta segunda-feira na Folha.

A matéria mostra que a Globo comemora o fato de, em 2011, a TV aberta ter ficado com 63% do investimento publicitário no país, a maior fatia dos últimos anos, apesar das novas mídias. Desses 63% investidos, as Organizações Globo ficam com cerca de 85%

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