Em 'Pé na Cova', Ruço admite que aconteceu 'algo' com Floriano
Desde o início do seriado "Pé na Cova" (Globo) que Floriano (Rubens de Araújo) insiste em dizer que algo acontecera entre ele e Ruço (Miguel Falabella) em uma visita à ilha de Paquetá (RJ). No capítulo da última quinta-feira (25), na iminência da morte de Floriano, Ruço finalmente assume que aconteceu.
Mas antes disso, muito quiprocó, babado, confusão e gritaria no episódio "A Margarida Tatuada". E a "margarida" estava tatuada na bunda do morto chamado Albano, que chega até a funerária de Ruço sem roupa nenhuma.
Mas há controvérsias: Luz Divina (Eliana Rocha), em seu desvario, lembra muito bem de que quem tinha uma margarida era o Albino, gêmeo de Albano. "O Albano tinha um besourão", garante Luz. Floriano é da mesma opinião que Divina. Mas quem chega para dar a palavra final é a poderosa Markassa (Maurício Xavier), de quem Albano era freguês fixo.
Ao chegar linda e loura, toda produzida num vestido prata brilhante, Markassa se surpreende ao ver o defundo pelado. E questiona: "Mas ele tá sem roupa por que? Ele morreu no atendimento?". Ruço se revolta: "Que mania é essa, viado? Tudo para você é atendimento?".
Markassa tenta argumentar com sua costumeira maldosa inocência: "Mas Ruço, as coisas sempre começam ou terminam no atendimento. Se não for assim, para mim não interessa", decreta a filósofa do Irajá. E como Albano era um cliente fiel, Markassa reconhece pelo cheiro não se tratar dele e sim do irmão Albino. "Eu conheço bem os meus clientes fixos, Ruço. Esse é o Albino!", arrematou Markassa cheia de graça.
Enquanto isso, na praça principal do Irajá, o busto de Zoltan (Diogo Vilela) é inaugurado para uns dois, três gatos pingados. No palanque, Dircéia (Helady Araújo) toma o microfone e canta "Sou Rebelde" desastrosamente. E queixa-se: "Estou cansada de sofrer bullying. Vocês me maltratam porque eu sou gorda!". Markassa intervém: "Não, meu amor, tu é maltratada porque tu é chata!".
E Dircéia insiste: "Mas isso não tá certo, não é politicamente correto". Sermancino (Gabriel Lima) argumenta: "Não existe politicamente correto no Brasil, Dircéia. Se não existe nem o correto, o que dirá o politicamente", dá uma lição de moral o filho de Tamanco (Mart'nália).
"Tu pode escrever o 'Blog do Javali Magoado', vai fazer o maior sucesso", sugere Ruço, sambando no politicamente incorreto —o que dá o molho ao seriado. A polícia chega para prender o irmão gêmeo do morto, denunciado por Ruço, mas ele estava armado e dá um tiro no mesmo. É quando Floriano se joga na frente do seu amor platônico desde a juventude para receber o tiro em seu lugar.
Quase desfalecendo é que Floriano implora: "Antes de morrer eu queria saber a verdade. Você lembra de Paquetá, Ruço?". Ruço titubeia, mas responde: "Lembro, Floriano, lembro". Floriano desfalece em seu colo ao som de "Everything I Own" (Bread).
Na chamada dos próximo episódio foi Darlene (a eterna diva Marília Pêra) quem brilhou. Ruço declara o seu desejo de levar flores para Floriano, que está se recuperando do tiro. Darlene o proíbe veementemente. Alessanderson (Daniel Torres) quis saber o motivo.
"Se teu pai entra na casa do Floriano com um buquê de noiva, amanhã o Irajá inteiro tá dizendo que eu vivi a minha vida inteira com um veado!", argumenta a maquiadora. "Se não fosse ele, uma hora dessa vocês iam estar me enterrando", observa Ruço. E Darlene encerra com chave de ouro: "Ainda bem que você não morreu, Ruço, ainda bem que você não morreu. Porque eu juro que só de sacanagem eu ia te fazer uma maquiagem de drag queen e ia te botar uma faixa de Miss Paquetá!". Lacrou, Marília.
Comentários
Ver todos os comentários