A festa pela volta do ex-Menudo Roy à "Fazenda 7" (Record) já não soava tão efusiva neste sábado (27).

O próprio fazendeiro Diego Cristo, que chegou a declarar que o considerava "um amor de pessoa", já parecia ter mudado de opinião em relação ao cantor. "O Roy não fala comigo", queixou-se Cristo para o jornalista Felipeh Campos.

"Mas por que isso?", perguntou Felipeh. "Porque ele [Roy] é um leva e traz – e o manipulador está ali [aponta para Oscar Maroni]. Vou levar outra punhalada do Roy [na votação] só que daí eu não vou chamar ele de porco, vou chamar de sujo!", afirma Diego com acidez. Mas os adjetivos continuaram: "influenciável, pequeno, formiguinha, baratinha, ameba!".

"Mas você conversou com ele?", quis saber Felipeh. "Hoje? Tentei várias vezes, passava e sorria pra a cara dele pra ver se ele ia falar alguma coisa. Até agora ele não falou comigo. Já encheram a cabeça dele de picuinha", respondeu Cristo. "Eu vou conversar com ele depois...deixa comigo!", tranquilizou-o Felipeh.

Enquanto isso, o empresário da noite Oscar Maroni fazia uma pequena palestra na varanda: "Meu nome é Oscar Maroni, tenho o meu clube, tenho 63 anos...isso aqui pra mim é diversão, é uma alegria que eu estou vivendo". Em seguida ensinou uma ferramenta de sobrevivência no reality: "É preciso ter uma variável de fuga. Você dorme pra fugir um pouco da realidade", colocou o psicólogo.

A funkeira Helô, a única que não consegue fazer as pazes com o fazendeiro, retrucou: "É porque não é agradável a convivência. Eu tive que berrar com uma pessoa [Diego] que já acordou berrando comigo. Aí você já começa o dia estressada!", queixou-se a "Quebra Mansão".

Foi quando a personalidade da mídia Cristina Mortágua deu o seu parecer metafórico: "Se a gentalha estiver cacarejando, eu não vou cacarejar!". "Não é cacarejar, é se impor!", replicou Helô com ênfase. "Isso aqui é um manicômio!", concluiu a funkeira.

Então Maroni compara "A Fazenda" com o presídio: "Quando eu fui preso tinha mais respeito. Porque lá na cadeia era assim: se metia com o outro, tomava uma facada! Então, ficava cada um quieto no seu canto. O Diego na cadeia já tinha tomado uma surra, tinham quebrado ele de pau!", afirmou o empresário.

"Lá [na cadeia] ele ia ficar pianinho!", disse Helô. "Melhor você falar para o seu cérebro que você está vivendo uma situação artificial, que isso aqui é um jogo", sugeriu Maroni – em tom psicólogo. "Eu também estou no meu limite!", confidenciou a funkeira chique. Mais tarde, não demonstrando nenhuma vontade de participar da "Festa no Império Romano", Helô confessou para o cantor DH: "Fora você, a Pepê e a Neném, eu estou com nojo da casa toda!".

Longe das pirraças e dos "diz que, diz que", Débora Lyra – a Miss Brasil 2010, era homenageada na pista da festa com a canção "Miss Brasil 2000" (Rita Lee). A bela comemorava o seu aniversário – na mesma noite que em Fortaleza, Miss Ceará se consagrava Miss Brasil 2014.

Renato Kramer

Natural de Porto Alegre, Renato Kramer formou-se em Estudos Sociais pela PUC/RS. Começou a fazer teatro ainda no sul. Em São Paulo, formou-se como ator na Escola de Arte Dramática (USP). Escreveu, dirigiu e atuou em diversos espetáculos teatrais. Já assinou a coluna "Antena", na "Contigo!", e fez críticas teatrais para o "Jornal da Tarde" e para a rádio Eldorado AM. Na Folha, colaborou com a "Ilustrada" antes de se tornar colunista do site "F5"