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Renato Kramer

Marcelo Serrado diz que "Crô" no cinema é "uma bicha mais contida"

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O ator Marcelo Serrado esteve no programa Metrópolis (Cultura) na noite desta quarta-feira (11) para falar de "Crô - O Filme", de Bruno Barreto.

"Você transformar um personagem da TV em cinema é um risco muito grande. Pode não dar certo. No nosso caso deu", declarou Serrado sobre o sucesso que já pode ser considerado o filme por ter batido um milhão de espectadores.

"O público é muito volúvel", acrescentou Marcelo, "ontem era o Crô (Fina Estampa), depois veio a Carminha (Avenida Brasil), agora é o Félix (Amor à Vida) -- os três personagens de maior sucesso na televisão recentemente, que marcaram. Daqui a pouco é outro", concluiu Serrado.

No filme, Crô aparece milionário mas "deprimidíssimo". "Ele só consegue ser feliz se uma patroa mandar nele", observa Marcelo. Então ele tenta ser cantor, estilista e até cabeleireiro. Mas nada dá certo e ele sai em busca de uma nova patroa.


"Ele tem uma epifania com a mãe, que é a Ivete Sangalo, e depois encontra a Carolina Ferraz, que é muito má e ele gosta", conta Serrado.

Ao ser questionado sobre a que ele atribui o sucesso do personagem, Marcelo responde com tranquilidade: "Se o personagem não fosse de verdade não teria feito tanto sucesso. Crianças de 7, 8 anos imitam o Crô nas redes sociais. O personagem ganhou uma dimensão enorme. Foi parar até em desfile de escola de samba", declara o ator que coloca o seu Crô no mesmo patamar de uma Odete Roitman (Beatriz Segall em Vale Tudo).

Quanto à diferença do Crô da televisão para o do cinema, Serrado solta a franga e brinca: "A bicha é mais contida. Ela é mais sentimental, mais discreta. Ela ovula mais, está num momento menstrual dela e ainda está com um bofe escândalo!".

Quanto às opiniões sobre o "Crô - O Filme", Marcelo se mostra satisfeito: "Onde a gente queria chegar com o Crô, não era nos críticos, era no público: naquela pessoa que está na sua casa com os seus filhos, na dona de casa. Eu e toda a equipe queríamos isso, chegar no público. E isso a gente alcançou".

Renato Kramer

Natural de Porto Alegre, Renato Kramer formou-se em Estudos Sociais pela PUC/RS. Começou a fazer teatro ainda no sul. Em São Paulo, formou-se como ator na Escola de Arte Dramática (USP). Escreveu, dirigiu e atuou em diversos espetáculos teatrais. Já assinou a coluna "Antena", na "Contigo!", e fez críticas teatrais para o "Jornal da Tarde" e para a rádio Eldorado AM. Na Folha, colaborou com a "Ilustrada" antes de se tornar colunista do site "F5"

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