Se a máxima que afirma "um raio não cai no mesmo lugar" é verdadeira ou não, jamais teremos certeza.

Mas que o gaúcho Nasser não cometeu a mesma "burrada" duas vezes, pelo menos isso foi confirmado na noite desta quarta-feira (20).

Pois novamente com o "poder do não", o gaúcho tinha na ponta da língua as pessoas que queria vetar da próxima prova do líder. Eliéser foi novamente o primeiro nome que Nasser indicou, mas com a intenção certa desta vez: eliminá-lo da prova do líder.

Assim como Eliéser foram Kamilla, Fernanda, Fani e André - ou seja: o outro "bando", embora Fani transite com certa facilidade entre as duas turmas.

Mas sempre tem a possibilidade de alguns voltarem. E a prova de ontem foi a mais rápida e rasteira possível: os participantes só tinham que completar "ditos populares", no estilo: "cavalo dado...não se olha os dentes"; "quem tudo quer...tudo perde"; "quem rouba de ladrão...tem vinte anos de perdão" - essa última não seria de bom tom divulgá-la na região do Distrito Federal, por via das dúvidas.

Enfim, Fani - talvez até por ser a mais velha da turma, matou todas em segundos. Venceu e com isso pode retornar ao grupo que realizará a tão desejada "prova do líder". Pode resgatar um colega e levou com ela o "sapo encantado" André, que a acompanhara até o final da prova.

Mas os mais visados por Nasser e seus "blue caps" realmente foram vetados: o "casal beldade" , o Mister Eliéser e a Miss Kamilla e a advogada Fernanda, melhor amiga da "Miss Faminta".

A estratégia de Nasser só cairá por terra totalmente se André casualmente vencer a prova do líder. O "príncipe" que ao invés de vir num cavalo branco, veio de jegue - segundo a insistente princesa Fernanda, está bastante chegado a Eliéser e por consequência à "Missérable".

Trabalhos realizados, os participantes tinham a festa das quartas. E o show desta feita era de Michel Teló. Bem feito. O cenário, o figurino, o esquema todo: bem feito como sempre.

Renato Kramer

Natural de Porto Alegre, Renato Kramer formou-se em Estudos Sociais pela PUC/RS. Começou a fazer teatro ainda no sul. Em São Paulo, formou-se como ator na Escola de Arte Dramática (USP). Escreveu, dirigiu e atuou em diversos espetáculos teatrais. Já assinou a coluna "Antena", na "Contigo!", e fez críticas teatrais para o "Jornal da Tarde" e para a rádio Eldorado AM. Na Folha, colaborou com a "Ilustrada" antes de se tornar colunista do site "F5"