Os dois "maridos de Dona Flor", Nasser e Ivan, reclamaram feio com Fernanda que os vetara da prova do líder, mas ao conseguirem reverter o veto não se esforçaram nem um pouco para conquistar a liderança.

E foi a própria "Dona Flor" (Andressa) quem primeiro desistiu da prova. Saiu para um "refresh", com direito a massagem e tudo, e não quis saber de voltar para a batalha.

Fani Pacheco, a única veterana a participar da prova também relaxou. "Ah...não ganha carro!", argumentou com desdém. "Eu vou direto. Voltar pra prova pra quê? Fazer média?", concluiu Fani.

Na sequência foi a vez de Nasser, que depois de uma bela pausa para um ofurô, nem arriscou voltar para o "busão" também. Ivan foi logo depois do amigo, e, coincidentemente, ganhou uma farta porção de sorvetes com caldas variadas. Claro que não voltou para a prova. "Eu só queria ficar mais que o Nasser!", declarou o professor glutão.

"Não é por nada, não...mas se você não dá o seu sangue nas provas, você mesmo se desmerece", comentou o empresário capixaba André. O personal carioca Marcello descuidou-se e tirou momentaneamente uma das mãos do apoio. Foi desclassificado. Ficou injuriado.

Restaram o ex-casal André e Fernanda e a moça que assalta a geladeira na calada da madrugada: Kamilla. André sentiu dor no ombro e vontade de ir ao toalete. "Acho que vou deixar com vocês", anunciou o "príncipe desencantado" para as colegas. "Só não demora muito pra resolver", pediu a sua ex-consorte --que já o ironizara dizendo que ele não teria vindo buscá-la num cavalo branco e sim num jegue-- pela lentidão do rapaz. Mas ele saiu rápido.

Partiu da própria Fernanda a decisão de deixar a liderança para a amiga Kamilla. Chorando, a advogada fez uma declaração de amizade e de fidelidade à modelo paraense. "Eu quis ficar até nesse momento pra te ajudar e te dar força. Eu sei que você tá muito visada. E eu percebi nesses últimos dias a importância da tua amizade aqui... Por isso eu tô fazendo o que o meu coração manda!" - e desistiu da prova, dando a vitória para Kamilla.

E quem achava que agora dona da situação, a miss não precisaria mais comer às escondidas, se enganou. Mesmo em seu próprio quarto de líder, com as guloseimas ao seu dispor, a moça levanta-se sorrateira e pega algumas para comer sozinha no banheiro. Será um T.O.C. dela?

Tocou o tal do Big Fone, e Nasser, depois de uma longa corrida na qual ultrapassou Anamara nos últimos segundos, atendeu e também não soube ser muito discreto ao realizar o que o "mestre" mandara.

Era para o gaúcho pegar dois colares vermelhos e colocar no pescoço de quem ele gostaria de eliminar do jogo, sendo que no próximo domingo ele terá que indicar apenas um deles para o paredão. O primeiro foi para Eliéser. O segundo, depois de muito titubeio, foi para Fernanda, que recebeu-o chorando: "ai, meu Deus!". "Não fica chorando que tu não sabe o que que é!", pediu-lhe Nasser.

Colares ganhos a mando do Big Fone...coisa boa em geral não é. Mas enfim, só um deles será o contemplado. Provavelmente Eliéser, pela rapidez com que Nasser decidiu entregar-lhe o primeiro colar. É só espiar pra ver.

Renato Kramer

Natural de Porto Alegre, Renato Kramer formou-se em Estudos Sociais pela PUC/RS. Começou a fazer teatro ainda no sul. Em São Paulo, formou-se como ator na Escola de Arte Dramática (USP). Escreveu, dirigiu e atuou em diversos espetáculos teatrais. Já assinou a coluna "Antena", na "Contigo!", e fez críticas teatrais para o "Jornal da Tarde" e para a rádio Eldorado AM. Na Folha, colaborou com a "Ilustrada" antes de se tornar colunista do site "F5"