O fato do veterano Kleber Bambam ter vencido a primeira prova do líder rendeu controvérsias. E, principalmente, uma grande revolta da novata Aline.

"Eu vou falar", começou Aline já bufando. "Eu até não vou usar uma palavra porque é muito forte, mas eu acho que ele (Bambam) foi ridículo", e reafirmou enfática: "ele foi ridículo! E assim, jogar é uma coisa - aquilo pra mim foi jogo sujo!", acusou a recepcionista carioca.

E não parou por aí. "Eu vim pra cá pra jogar como eu jogo na minha vida: eu jogo limpo! Eu não bato no meu inimigo pelas costas, eu bato de frente!", afirmou Aline.

O apresentador Pedro Bial deu então direito à réplica de Bambam, que preferiu sair pela tangente: "tem milhões de pessoas vendo o programa e eles vão tirar as conclusões. Então, as minhas palavras são desnecessárias...eu acho essa postura desagradável e feia..."

E Aline o interrompe, sempre com voz firme: "mas é verdadeira. Eu não sou falsa!". Bota pavio curto nisso!

André, o jovem empresário capixaba já apelidado de 'galã', foi bastante político ao responder para Bial sobre o que achava de ter perdido a prova para os veteranos. "A gente não perdeu pra qualquer um. Foi pra dois campeões de Big Brother! (Bambam e Dhomini)".

Enquanto isso, com muita pressa, Pedro Bial chamou a 'casa de vidro' para anunciar o casal escolhido pelo público para participar do reality: o personal carioca Marcello (31) e a modelo de Belém do Pará Kamilla (26). Só deu tempo dele levantar-se e abraçar os colegas e dela gritar: "obrigada, Deus! Obrigada, Brasil!".

O momento relax dessa sexta (11) foi a escolha de quem teria o direito de usar a academia: 'torta na cara'! Quem levasse mais de uma 'tortada' estaria desclassificado e não poderia usar a academia. Muitos esfregaram a torta , que tinha uma ótima 'cara' - diga-se de passagem, na cara dos colegas. Alguns demonstaram muito prazer em fazê-lo. Aline, por exemplo, demonstrou uma certa revanche ao espalhar a torta na cara de Bambam, demoradamente.

E o primeiro líder do BBB13 ainda teve que receber um certo 'pito' do jovem Nasser, que criticou a forma como ele comemorara a sua vitória - e um 'tête-à-tête' com a veterana Fani, que explicou-lhe claramente que os santos deles decididamente não batem.

O santo batendo ou não, o líder é Bambam, e é quem indica alguém para o temido e inevitável paredão. E desta vez quem estará na berlinda serão apenas os novatos. "Eles têm muito o que aprender", declarou o rapaz ostentando o roupão real.

Renato Kramer

Natural de Porto Alegre, Renato Kramer formou-se em Estudos Sociais pela PUC/RS. Começou a fazer teatro ainda no sul. Em São Paulo, formou-se como ator na Escola de Arte Dramática (USP). Escreveu, dirigiu e atuou em diversos espetáculos teatrais. Já assinou a coluna "Antena", na "Contigo!", e fez críticas teatrais para o "Jornal da Tarde" e para a rádio Eldorado AM. Na Folha, colaborou com a "Ilustrada" antes de se tornar colunista do site "F5"