Aviso
Este conteúdo é para maiores de 18 anos. Se tem menos de 18 anos, é inapropriado para você. Clique aqui para continuar.

Você viu?

Ex-empregada supostamente ilegal de Neymar diz que fazia de tudo e ficou desamparada: 'Fiquei sem luz'

Mulher, que não teve identificação revelada, concedeu entrevista ao Domingo Espetacular

Neymar - Nelson Almeira - 12.out.2023/AFP
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo

Uma brasileira está acusando o jogador Neymar de ter trabalhado em sua residência sem a documentação devida. Em entrevista ao Domingo Espetacular (Record), a mãe de quatro filhos falou mais sobre o período de quase dois anos que trabalhou na casa do craque na cidade de Bougival, em Yvelines, a cerca de 20 km do centro de Paris.

Sem revelar sua identidade, ela conta que aceitou a oportunidade porque buscava "um trabalho digno a fim de legalizar ela e seus filhos" obtendo um contrato de trabalho. Em 2018, ela se mudou para a França e conseguiu o trabalho por uma indicação de uma amiga próxima. Inicialmente, era um freelancer dedicado a eventos na mansão, nos finais de semana.

Dois anos depois, em janeiro de 2020, a mulher passou a trabalhar diariamente. "Limpeza, fazer cama, fazer tudo o que for de limpeza na casa... era o que eu fazia. Serviços gerais mesmo", descreva ela, ao Domingo Espetacular. Segundo a mulher, houve momentos em que pediam para manter toda a casa funcionando.

"Tinha que estar ali auxiliando, limpando, na cozinha. Uma vez, eu tava limpando a academia e pediram para parar e fazer unha da Bruna [Biancardi], aí parei, fiz e voltei", afirma ela.

Por fim, a empregada doméstica conta que foi mandada durante o oitavo mês de gestação de seu quarto filho. "Falaram que eu não precisa vir mais, me pagaram falando: 'Resolva sua vida pessoal'. E tive que buscar dinheiro na entrada principal", diz. "Fiquei sem apoio nenhum, e tive a luz cortada por uma semana. Eu só quero o que é meu, de direito."

A mulher, segundo uma reportagem do jornal francês Le Parisien, vivia na França sem visto ou documentos para trabalhar, o acusa de tê-la empregado ilegalmente em carga horária excessiva de sete dias por semana, de janeiro de 2021 a outubro de 2022. A brasileira alega que os pagamentos eram realizados sistematicamente em espécie para evitar declará-la como funcionária ao sistema fiscal francês. Ela exige indenização de € 368 mil (R$ 1,9 milhão).

Neymar, por enquanto, não se manifestou sobre o caso.

Final do conteúdo
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Ver todos os comentários Comentar esta reportagem