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Febre Maculosa: Seu Jorge não apresenta sintomas da doença após show em Campinas

Cantor foi atração de festa em fazenda onde surgiram os primeiros casos

Em foto colorida,homem de gorro azul se apresenta tocando guitarra em um show
Seu Jorge - Reprodução/Instagram
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Rio de Janeiro

Com o número de casos de febre maculosa aumentando em Campinas, no interior de São Paulo, a equipe do cantor Seu Jorge tratou de divulgar nesta quarta-feira (14) que o artista passa bem e não apresentou sintomas da doença após um show na Fazenda Margarida, no dia 3 de junho. Três pessoas que estiveram no local em outro evento, no dia 27 de maio, morreram devido à enfermidade. Um quarto óbito relacionado ao mesmo lugar ainda passa por exames no Instituto Adolfo Lutz, na capital paulista.

"A saúde do Seu Jorge e de sua equipe está preservada e ninguém apresentou qualquer tipo de sintoma" afirmou a assessoria ao F5. "A agenda de shows do cantor segue normalmente", concluiu.

Segundo a Prefeitura de Campinas, o show do cantor Seu Jorge, reuniu de 8.000 a 10 mil pessoas. Já o organizador, segundo a gestão municipal, não soube precisar o público exato. Um possível quinto caso de febre maculosa é investigado na região. Trata-se de uma mulher de 38 anos que também esteve no apresentação do intérprete da música "Mina do Condomínio", "Burguesinha", "Carolina", entre outros.

De acordo com Andrea von Zuben, diretora do Devisa (Departamento de Vigilância em Saúde), a paciente passou a apresentar sintomas no dia 10. Ela está internada em um hospital privado de Campinas, e aguarda o diagnóstico. "A princípio ela está bem".

O Devisa alertou que o período de incubação da bactéria, quando podem surgir os sintomas, leva até 14 dias e os profissionais precisam estar atentos para o tratamento já que os sintomas são parecidos com diversas outras doenças na fase inicial e os profissionais podem confundir com dengue, Covid, por exemplo. "Se não tratar nos três primeiros dias, a doença passa para outra fase e atinge todos os órgãos que têm corrente sanguínea, evolui para disfunção de múltiplos órgãos, gera lesões nos órgãos. Entre 8 e 10 dias, a partir dos sintomas, é grande o risco de morte", explicou Andrea.

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