Academia Brasileira de Letras afirma que mausoléu, em mau estado de conservação, está sendo reformado
Reportagem do F5 mostrou que há infiltrações, mofo e lápide sem identificação no espaço reservado aos seus imortais, no Rio de Janeiro
O mausoléu da Academia Brasileira de Letras, no cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro, está passando por uma reforma para dar fim aos problemas de conservação mostrados em reportagem publicada nesta quinta-feira (23), no F5. Quem afirma é o presidente da instituição, Merval Pereira.
Segundo o jornalista, a restauração já está em execução, e o mau estado do espaço deve-se "ao longo tempo em que, durante a pandemia, sua manutenção deixou a desejar". Ainda de acordo com Pereira, a acadêmica Nélida Piñon, que foi enterrada no dia 29 de dezembro de 2022 com o nome de outra pessoa, em breve terá uma placa com a identificação correta.
Até a última sexta-feira (17), sua lápide estava em branco, inominada. Merval diz que a Karla Vasconcelos, assistente pessoal de Nélida por 15 anos e autora das fotos do mausoléu e da denúncia, "tem recebido toda a atenção da ABL, desde o momento da internação de Nélida em Portugal, até o traslado do corpo para o Rio de Janeiro e o velório na sede da ABL. Todos os seus pedidos foram atendidos"
Ele afirma ainda que não foi procurado por ela em nenhum momento. "Soube do seu incômodo com a falta do nome na lápide do túmulo da Nélida através de um acadêmico, e determinei que fosse colocado o mais rápido possível. Com o Carnaval, houve um atraso, mas o nome deve estar lá até o dia 2 de março, quando a ABL realizará a Sessão da Saudade em sua homenagem", diz o presidente da Academia.
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