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Australiano de 60 anos se defende de ataque de crocodilo com faca

Homem esfaqueou animal na cabeça para conseguiu fugir

Imagem de crocodilo recuperado após fugir de criadouro na África do Sul - Mike Hutchings -26.jan.2013/Reuters
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Brisbane
AFP

Um australiano de 60 anos escapou de um enorme crocodilo, cravando uma faca várias vezes na cabeça do animal, que tentava arrastá-lo para o rio, afirmaram autoridades locais nesta quarta-feira (10).

Depois de sobreviver ao ataque em um remoto rio na península de Cape York, no norte da Austrália, o homem ferido dirigiu seu carro até o hospital, segundo informou o Departamento de Meio Ambiente do estado de Queensland.

O homem tinha ido pescar na semana passada em sua propriedade perto de Hope Vale, a cerca de cinco horas de carro da cidade de Cairns. Ele tinha acabado de expulsar um touro da margem do rio e assumir seu lugar quando o crocodilo o atacou.

"Ele contou que viu o crocodilo segundos antes de que se lançasse sobre ele, quando se preparava para jogar a vara para pescar", continuou o comunicado.

Primeiro, o homem tentou se agarrar a um galho do mangue para evitar que o crocodilo, com suas mandíbulas já em volta das botas, levasse-o para o rio.

"O homem disse que, quando entrou na água, conseguiu tirar a faca do cinto e esfaqueou o crocodilo na cabeça até o animal o soltar", completou o comunicado.

Após o ataque, ele conseguiu chegar ao carro e dirigir até o hospital local. Depois, foi transferido para o hospital de Cairns, onde continua se recuperando, uma semana depois.

Os agentes ambientais que o interrogaram confirmaram que os ferimentos eram consistentes com um ataque de crocodilo.

Por se tratar de uma área muito remota, eles não tentarão capturar o réptil. Para eles, o animal foi atraído pela presença do touro.

O número de crocodilos marinhos disparou desde que foram declarados espécie protegida em 1971. Ataques recentes têm reacendido o debate sobre o controle de sua população.

Esta espécie, que pode atingir até sete metros de comprimento e pesar mais de uma tonelada, é comum no norte tropical do país. Os ataques destes répteis são frequentes na região, embora raramente sejam fatais.

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