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Globo faz consulta à Televisa para tentar trazer 'Chaves' e 'Chapolin' de volta ao Brasil

Empresa exibia episódios de seriados até 2020, quando família bloqueou os direitos em todo o mundo; SBT também conversa

'Chaves' e 'Chapolin': após liberação de família para os Estados Unidos, Globo faz consulta sobre humorísticos - Montagem
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Aracaju

A Globo fez uma consulta nesta segunda-feira (9) a mexicana TelevisaUnivison, dona dos direitos de "Chaves" e "Chapolin". A empresa brasileira tem interesse em ter de novo a série clássica de Roberto Goméz Bolaños (1929-2014).

Segundo apurou o F5, a Globo quis ter mais informações sobre a liberação feita pela família de Bolaños para a reestreia da série, que volta ao ar nos Estados Unidos a partir do dia 21 deste mês, através do streming ViX e do canal UniMás, braço da TelevisaUnivision voltado para homens de 18 a 35 anos.

Quando os programas saíram do ar em 2020, o Multishow, canal de variedades da Globo na TV paga, exibiam as séries com muito sucesso. O interesse da Globo é para retorno na TV paga e um aproveitamento no Globoplay, sua plataforma de streaming.

Assim como a Globo, o SBT também fez consulta sobre "Chaves" e "Chapolin". As duas empresas brasileiras têm boas relações com a Televisa, de formas diferentes. A TV da família Abravanel tem um contrato de cessão de conteúdo com a TelevisaUnivision até o ano de 2028.

No caso da Globo, existe um contrato de distribuição e coprodução de conteúdos em vigor desde 2022. A novela "Todas as Flores", por exemplo, está disponível no streaming ViX, justamente onde os humorísticos estarão até o fim do mês.

Por que 'Chaves' e 'Chapolin' estão fora do ar?

Desde 2020, nenhum país do mundo transmite "Chaves". Em agosto daquele ano, o SBT parou de exibir um dos programas mais marcantes da grade da TV aberta brasileira, por conta de "um problema pendente a ser resolvido com o titular dos direitos das histórias".

Basicamente, a Televisa é a dona das fitas com os episódios antigos de "Chaves", mas é o Grupo Chespirito, liderado por Roberto Goméz Fernandes, filho do criador dos programas, que administra o legado de Bolaños. Ou seja, os herdeiros são os titulares dos direitos intelectuais, como personagens e histórias.

A Televisa pagava um valor anual para vender as histórias ao mundo todo, mas o Grupo Chespirito pediu um aumento no valor pago pela distribuição da série,. A exigência, não aceita pela Televisa, impossibilitou a renovação do contrato. Como as partes não chegaram a acordo, tanto Chaves quanto Chapolin e outras criações saíram do ar quatro anos atrás.

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