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Televisão

Por que Cazé TV e influenciadores devem mudar a cara da transmissão e cobertura das Olimpíadas

Fora da TV aberta, jogos terão exibição na internet e criadores de conteúdo invadirão arenas

A imagem mostra um grupo de 16 pessoas posando juntas, todas vestindo roupas em tons de azul e com acessórios que remetem ao tema 'Paris é Brasa!'. Algumas pessoas estão sorrindo, outras fazendo caretas ou gestos de comemoração. No canto superior esquerdo, há o texto 'PARIS É BRASA!'.
Time de ifluenciadores do 'Paris é Brasa', que vai cobrir Olimpíadas de 2024 - Divulgação
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São Paulo e Aracaju

Eventos esportivos como Copa do Mundo e Olimpíadas costumavam fazer as vendas de televisores novos dispararem. Não que o fenômeno possa ser descartado neste ano, mas há cada vez mais possibilidades de acompanhar os jogos sem ser pelo aparelho.

Com os Jogos Olímpicos já quase virando a esquina, é possível dizer que Paris 2024 terá uma cara diferente, com mais opções online do que qualquer edição anterior. A Globo pode ter os direitos de transmissão para a TV aberta, mas a internet também oferecerá uma ampla variedade de escolhas para que o público possa assistir aos jogos e sentir a atmosfera da cidade-sede.

Isso porque a emissora carioca abriu mão da exclusividade na web. Com isso, novos players entraram em ação. É o caso da Cazé TV, uma parceria entre a Livemode e o streamer Casimiro Miguel, que adquiriu os direitos digitais e vai transmitir as competições via canal do YouTube e Twich.

Na Cazé TV, serão quase 1.000 horas de Jogos Olímpicos entre julho e agosto. A ideia é que toda a participação do Brasil seja contemplada. A cobertura conta com comentaristas como o ex-jogador de vôlei Serginho Escadinha, a ex-ginasta Lais Souza e o surfista Pedro Scooby.

A equipe também conta com sete narradores, entre eles Rômulo Mendonça, ex-ESPN, e apresentadores como Flávio Canto e Fernanda Gentil, que já comandaram o Esporte Espetacular, na Globo. O youtuber Diogo Defante repetirá a participação da Copa do Mundo do Qatar, fazendo reportagens bem-humoradas.

INFLUENCIADORES

Em outra frente, o COB (Comitê Olímpico do Brasil) decidiu investir fortemente na parceria com influenciadores para atingir o público digital. O comitê conta com um time de "padrinhos" que estarão presentes nos jogos e em eventos oficiais, transmitindo tudo pelas redes sociais. Nomes como Larissa Manoela, Hugo Gloss, Sabrina Sato, Murilo Rosa, Fernanda Tavares e Wesley Safadão fazem parte do grupo.

Outro grupo de influenciadores foi recrutado pela midiatech Play 9 para o projeto "Paris É Brasa", também em parceria com o COB. A cobertura ocorrerá através dos perfis de Fátima Bernardes, Igão e Mítico (Podpah), Matheus Costa e Seu Zé, Ellen Valias (Atleta de Peso), Alê Xavier e Luana Maluf (Passa Bola), Valentina Bandeira, Daniel Braune, Fábio Cruz (Fabão), Lactea, João Ferdnan, Rafa Tuma, Paul Cabannes, Tino Marcos e Clayton Conservani.

Nesse último caso, o pacote tem como principal característica a cobertura descontraída e o acesso aos bastidores dos atletas brasileiros, com a instalação de um estúdio dentro da vila dos atletas em Paris. A ideia é que cada influenciador coloque o seu tom pessoal na cobertura, algo oposto à sobriedade tradicional da televisão aberta.

Fátima, por exemplo, deve focar nas histórias familiares e de superação dos atletas olímpicos. "Estou empolgada em compartilhar histórias inspiradoras dos nossos atletas e suas famílias, mostrando também os bastidores e as emoções que fazem parte desse grande evento", diz a jornalista, que anunciou a criação de seu próprio canal no YouTube.

O humorista Matheus Costa, por sua vez, viralizou no Tiktok "trollando" o pai e vai levar Seu Zé com ele para Paris. "Com certeza será um momento inesquecível na minha vida e na do meu pai podermos viver essa experiência juntos. Meu pai tem 40 anos a mais que eu, e sempre fomos muito unidos. Esse choque geracional sempre acrescenta muito aos meus conteúdos e, com certeza, vai ficar muito evidente nessa missão olímpica", avalia.

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