Aviso
Este conteúdo é para maiores de 18 anos. Se tem menos de 18 anos, é inapropriado para você. Clique aqui para continuar.

Televisão

Globo cogitou usar 'Globolixo' para exaltar agenda sustentável mas acabou vetando campanha

Revelação foi feita por Manuel Belmar, diretor-geral de Finanças da emissora; termo costuma ser usado por haters bolsonaristas

Homem branco de braços cruzados e sorriso no rosto
Manuel Belmar, diretor de Finanças, Jurídico e Infraestrutura da Globo - Fábio Rocha/Globo
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Rio de Janeiro

Na última quarta-feira (16), a Globo reuniu alguns jornalistas em seus estúdios, no Rio de Janeiro, para falar de avanços em sua agenda de ESG (sigla em inglês para Ambiental, Social e Governança). Nela, a emissora admitiu que deseja ser mais reconhecida como um exemplo de boas ações ambientais.

Uma campanha chegou a ser pensada e iria brincar com o termo "Globolixo", usado por haters nas redes sociais. O F5 esteve presente no encontro.

Mas a campanha acabou vetada internamente. "Eu iria fazer [a campanha], mas não me deixaram", disse Manuel Belmar, diretor de Finanças, Jurídico e de Infraestrutura da Globo. "Nós iríamos agradecer esse nome, de Globolixo. A gente ia falar tudo o que nós fazemos com o nosso lixo. A gente trata, recicla, cuida e faz a nossa parte", revelou o executivo.

No encontro com jornalistas, a emissora afirmou que manterá o compromisso de investir em energia mais limpa e ter exemplos de governança até 2030. Na operação de suas cinco concessões próprias, localizadas em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Recife e Belo Horizonte, a Globo afirma ter 98% da matriz energética geradas por energia solar.

Ainda de acordo com a cúpula do canal, com a economia circular como um dos pilares de suas ações ambientais, a destinação de resíduos de lixo foi reduzida de 76%, em 2019, para 20%, em 2023.

A Globo afirma ter como meta ser uma empresa Aterro Zero até 2030 e diz que em 2022 a Fábrica de Cenários e Produção de Figurinos doou 251,6 kg de tecido para instituições que realizam capacitação de costureiras e produção de novos produtos.

Ainda segundo a empresa, foram investidos R$ 10 milhões na substituição de geradores de diesel, mais poluentes, por elétricos, que têm instalação e manutenção mais caras, mas poluem pouco. A Globo também decidiu divulgar seus resultados de sustentabilidade o mais breve possível, o mais próximo possível dos balanços financeiros.

Outro avanço neste sentido anunciado pelo canal foi o lançamento do chamado Guia de Produções Verdes, direcionador de boas práticas sustentáveis para serem aplicadas nas produções dos Estúdios Globo. O remake da novela "Renascer", que estreia em 2024, o reality No Limite – Amazônia; e as séries "Os Outros" e "Justiça 2" também já teriam sido produzidos seguindo as premissas do material.

*O jornalista viajou a convite da Globo

Final do conteúdo
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Ver todos os comentários Comentar esta reportagem