Televisão

Após sucesso com retorno de turnê, Amigos querem programa regular na Globo

Artistas contam que daria para organizar retorno à programação

Chitãozinho e Xororó, Leonardo e Zezé di Camargo e Luciano
Chitãozinho e Xororó, Leonardo e Zezé di Camargo e Luciano - Leonardo Volpato/ Folhapress
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São Paulo

​Depois do retorno do projeto Amigos após 20 anos, Chitãozinho e Xororó, Zezé di Camargo e Luciano e Leonardo vão ganhar um especial na TV Globo, que irá ao ar no dia 18 de dezembro. Eles falam, inclusive, em retornar anualmente à emissora, como acontece com Roberto Carlos aos finais de ano. 

A ideia dos músicos é ter um programa na grade da Globo, como já tiveram nos anos 1990, quando fizeram especiais nos anos de 1995 a 1998. “Se depender de nós começamos a hashtag #voltaamigos. É superverdadeira nossa amizade. O que mais gostávamos no programa era a roda de viola”, diz Xororó.

Apesar da torcida, Leonardo faz questão de recordar os companheiros das dificuldades que envolve o projeto: “Dá trabalho demais, gente”, brinca, antes da réplica do companheiro de palco Luciano: “Teríamos que convencer o Léo a trabalhar mais, está trabalhando pouquinho.”

Empolgados, os músicos cogitam até trazer convidados: “Seria egoísmo nosso ficar só nós num possível programa. Acho que Amigos, tanto especial como programa semanal, seria legal. Se conversássemos direito daria para voltar e aliar. Poderíamos chamar amigos dos Amigos, essa nova geração”, opina Zezé.

Por enquanto, o grupo tem certo o especial “Amigos - A História Continua”, gravado em setembro, em São Paulo, e que vai ao ar agora em 18 de dezembro, após a novela das 21h, “Amor de Mãe”. Um show que contou com 40 clássicos do sertanejo, que vai virar um programa de 75 minutos. 

“O mais difícil para mim é escolher o repertório para esse tempo. Estou sem dormir. O show em São Paulo durou três horas e teve 44 músicas”, comenta LP Simonetti, diretor.

Já a parte mais marcante do show, ficou para o membro ausente, o cantor Leandro, que fez dupla com o irmão Leonardo e morreu em 1998. “A parte mais emocionante foi ver o Leandro participando pelo telão”, diz Chitãozinho, que destacou também a preparação: “Foi mais gostosa, estamos mais maduros, muita saudade envolvida”.

De acordo com LP, que diz estar envolvido já há 30 anos com música em TV, esse show em SP foi a apresentação onde mais gente cantou da primeira à última música, o que emociona os artistas. “Tínhamos dúvida se público tinha memória e vimos que após 20 anos ele está presente do mesmo jeito. Sempre lotamos shows”, afirma Zezé.

Animados com a repercussão da primeira turnê, os amigos contam que no ano que vem já há mais dez shows organizados na nova turnê pelo Brasil. O último deles será novamente no Allianz, estádio do Palmeiras. 

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