Com Cameron Boyce, 'Descendentes 3' fala sobre segregação de povos e aceitar as diferenças
Último filme da franquia da Disney estreia nesta sexta-feira (9)
Último filme da franquia da Disney estreia nesta sexta-feira (9)
Cena do filme 'Descendentes 3', da Disney David Bukach/Disney Channel
A aceitação das diferenças e o fim das segregações de povos são os principais focos do novo longa "Descendentes 3", que estreia nesta sexta-feira (9) no Disney Channel, concluindo a história da franquia. O filme é uma das apostas mais certeiras da Disney para crianças e jovens, sendo uma espécie de “High School Musical” – as músicas são ponto alto da produção – misturado à magia e lições de vida.
A produção traz Cameron Boyce, que morreu no início de julho passado devido a uma convulsão. No filme, ele é Carlos de Vil, filho da vilã de "101 Dalmatas", Cruela de Vil. Em uma exibição de estreia nos EUA, na última sexta (2), o ator foi homenageado com uma montagem de vídeos de momentos engraçados nos bastidores.
A história de “Descendentes 3” dá continuidade à da trama do último filme, lançado em 2017, em que o rei Ben (Mitchell Hope) é raptado pela filha de Úrsula, Uma (China Anne McClain), e precisa ser salvo. Agora, Mal (Dove Cameron) é rainha de Auradon e, ao lado de Ben, vai atrás dos filhos de vilões que vivem na Ilha dos Perdidos com a missão de proporcionar uma vida melhor àqueles que são impedidos de visitar seu reino, por conta de uma barreira.
Diversos vilões aparecem ao longo do caminho da filha de Malévola: Ades, Uma e até a filha da princesa Bela Adormecida. Ao se deparar com diversas ameaças ao seu lar, ela toma a decisão de fechar a barreira permanentemente para proteger o reino. Mas, com tantos inimigos à vista, a saída é apenas uma: deixar de lado as diferenças para conseguir um bem maior.
Em diversos trechos do filme, fica claro que é apenas com a ajuda do "diferente" que se consegue enxergar soluções, muitas vezes, óbvias. Sem maniqueísmos, a produção mostra que todos podem ter um lado bom ou mau, mas que no final das contas, saber perdoar e recomeçar é essencial.
Ao superar as diferenças, percebe-se que “a grande vilã” de toda a história é, na verdade, a barreira que separa Auradon da ilha dos filhos de vilões. As músicas que acompanham a narrativa também tratam do assunto, bem como temas que vão de abandono parental ao empoderamento das mulheres.
Em tempos de preconceito contra imigrantes, o longa musical faz um paralelo com a realidade. A fala e a ideia reproduzida pelos protagonistas é a mesma que se pretende passar para os jovens espectadores: “Somos nós que vamos mudar essa situação”.
Lula e Bolsonaro dividem apoio de artistas: Saiba voto dos famosos
Camboja pede que turistas parem de colher 'planta pênis' para tirar fotos
Kourtney Kardashian se casa com Travis Barker pela 3ª vez
Felipe Neto critica comentário de Patricia Abravanel sobre Elon Musk
Marcelo D2 leva filha recém-nascida ao palco do Mita e emociona plateia no Rio
Comentários
Ver todos os comentários