Televisão

'Consegui mudar completamente o meu registro na televisão', diz Marisa Orth sobre 'Tempo de Amar'

Atriz, lembrada por personagens cômicos, interpretou uma cantora de fado 

Marisa Orth durante lançamento da novela "Tempo de Amar" (Globo)
Marisa Orth durante lançamento da novela "Tempo de Amar" (Globo) - João Miguel Júnior/Globo
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Sarah Mota Resende
São Paulo

Para Marisa Orth, 54, dar vida a Celeste Hermínia na novela "Tempo de Amar", cujo último capítulo foi exibido nesta segunda (19), na Globo, teve um "um que" especial. 

"Para mim foi muito bom, consegui mudar completamente o meu registro na televisão. Mostrei também o meu lado cantora, algo que faço há muitos anos. E foi muito bom poder integrar tudo nessa personagem", disse a atriz, em entrevista ao F5.

Transmitida na faixa das 18h, "Tempo de Amar" se passou no início do século 20 tendo pincelado temas bem atuais, como assédio sexual e febre amarela. Na trama de época assinada por Alcides Nogueira, Marisa, famosa por papeis de humor, interpretou uma cantora de fado, tarefa que fez a atriz frequentar aulas de canto com assiduidade —"exigiu bastante preparação, técnica mesmo", afirma.  

"Consegui mostrar uma coisa integrada do meu trabalho. Agora uma boa parte da população sabe que sou uma atriz capaz de interpretar papéis cômicos e dramáticos. Sempre quis poder me exercitar tanto na comédia como no drama e também como cantora."

Marisa ficou imortalizada no imaginário dos telespectadores brasileiros graças à socialite de classe média e pouco intelectual Magda, de "Sai de Baixo", humorístico exibido pela emissora carioca de 1996 a 2002. 

Na série, que ia ao ar sempre nas noites de domingo, ela era mulher de Carlos Augusto Vasconcellos Antibes, mais conhecido como Caco Antibes. O casal vivia falando aos quatro cantos de um famoso "Canguru Perneta", nome de uma sugestiva posição sexual. E Caco usava com frequência o bordão "Cala a boca, Magda". 

Para a artista, a tarefa de deixar o humor de lado e soltar a voz foi cumprida com satisfação em "Tempo de Amar". "Esse outro lado do meu ofício sempre esteve dentro de mim. Sempre pude exercê-lo no teatro, em outras coisas fora da televisão. Mesmo na Globo, eu já tinha feito ‘Dupla Identidade’. E também pude mostrar esse outro lado em ‘Haja Coração’. O difícil seria se eu tivesse o medo de o público não aceitar." 

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