Aviso
Este conteúdo é para maiores de 18 anos. Se tem menos de 18 anos, é inapropriado para você. Clique aqui para continuar.

Música

MP encerra investigação contra vocalista do Rammstein, acusado de assédio sexual

Cantor de 60 anos negou os atos, denunciados a partir de maio, por meio de seus advogados

Vocalista do Rammstein, Till Lindemann - Tobias Schwarz - 6.abr.2017/AFP
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

AFP

O Ministério Público de Berlim anunciou nesta terça-feira (29) o fim da investigação, iniciada em junho, contra o vocalista da banda alemã Rammstein, Till Lindemann, acusado de assédio sexual. "A avaliação das provas disponíveis (...) e a audiência das testemunhas não permitiram estabelecer que o acusado teve relações sexuais não consensuais com mulheres", afirmou o MP da capital alemã.

Rammstein é o grupo de língua alemã que mais vendeu álbuns no mundo. "Agradeço a todos que esperaram, imparcialmente, pelo fim da investigação", reagiu o cantor no Instagram.

O caso começou no final de maio, com a denúncia de uma irlandesa de 24 anos que acusou o cantor de tê-la drogado e assediado sexualmente após um show no mesmo mês na Lituânia. Outras jovens também prestaram depoimentos e relataram acontecimentos semelhantes. Segundo esta versão, as fãs da banda que ficavam nas primeiras filas dos shows eram filmadas ou fotografadas para que Lindemann pudesse escolher. Posteriormente, elas eram convidadas para festas.

O vocalista de 60 anos negou os atos por meio de seus advogados.

As denúncias geraram protestos antes dos shows da banda em diversos países, bem como o cancelamento de festas após os shows da banda na Alemanha. A Procuradoria de Berlim abriu uma investigação em meados de junho, depois de "várias denúncias apresentadas por terceiros, ou seja, pessoas alheias aos fatos denunciados".

Nesta terça-feira, o Ministério Público explicou que "as supostas vítimas não se dirigiram, até agora, às autoridades encarregadas das investigações criminais, mas apenas – e isto mesmo depois de a investigação ter sido tornada pública – a jornalistas que, por sua vez, acolheram seu direito de se negarem a testemunhar".

"Não houve, portanto, possibilidade de fundamentar suficientemente as possíveis acusações, nem de formar uma ideia da credibilidade das alegadas vítimas e da verossimilhança das suas declarações durante o interrogatório", acrescentou.

A investigação contra o "manager" acusado de levar as jovens para os bastidores dos shows também foi arquivada.

Final do conteúdo
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Ver todos os comentários Comentar esta reportagem