Luísa Sonza diz que ama o estilo k-pop e que carreira internacional virá naturalmente
Cantora lança com MC Zaac mais uma música na pandemia
Cantora lança com MC Zaac mais uma música na pandemia
Na contramão do que têm enfrentado muitos artistas durante a pandemia do novo coronavírus, Luísa Sonza parece que não para. Após se tornar uma das cantoras mais tocadas no Spotify, com a música “Braba”, a gaúcha de 22 anos lança nesta sexta-feira (31) sua nova canção, “Toma”, em parceria com o funkeiro MC Zaac.
A música já tinha sido composta antes da quarentena, em um “acampamento criativo” que Luísa fez e resultou em 14 canções em apenas três dias. Em videoconferência, realizada nesta quinta (30), ela afirmou que “Braba” e “Toma” foram feitas no mesmo dia, enquanto ela alternava entre dois andares de um prédio, trabalhando com duas equipes diferentes.
Talvez por isso, Luísa aponte “Toma” como uma música mais próxima de seu sucesso anterior, “totalmente diferente de ‘Flores’”, afirma ela, se referindo à canção de Vitão, lançada há algumas semanas, com sua participação. “Essa traz a minha identidade mais pop, com coreografia, é uma proposta mais popfunk, talvez com um pouquinho do som dos anos 2000”, afirma a cantora.
Mas as novidades não são só essas. Luísa também foi confirmada nesta semana como a primeira e, até agora única, atração brasileira no festival mexicano Baja Beach , que acontecerá em agosto do ano que vem. Segundo ela, um convite surpreendente, já que ela nem tem músicas lançadas em espanhol ou voltada necessariamente a uma carreira internacional. “Nem tenho palavras”, diz ela.
Segundo Luísa, a ansiedade já é grande, assim como os preparativos para o festival. Mas quem pensa que ela tem um plano já arquitetado para dar um pontapé em sua carreira internacional a partir daí está enganado. A cantora afirma que não acredita que a internacionalização “seja uma questão de buscar, fazer um trabalho pra isso”.
“O Brasil está ganhando cada vez mais destaque no mundo. Eles estão vendo que a gente tem artistas incríveis, um público incrível. Acho que a internacionalização vai acontecer de forma natural comigo, Zaac e vários outros. A Anitta abriu uma baita porta pra gente. Acho que fica cada vez mais fácil se internacionalizar.”
Mas como qualquer ajuda é válida, Luísa afirma que já tem algumas músicas em inglês prontas, apesar de não tê-las gravado ainda, e não exclui a ideia de projetos em espanhol também. Questionada sobre uma possível parceria gringa, ela tem um nome na ponta da língua: Beyoncé. “Penso lá no alto escalão”, brinca.
Apesar das pretensões internacionais, Luísa está tendo que lidar atualmente com as restrições da pandemia, e afirma estar compondo bastante e que trabalhar em casa tem sido muito bom. Já em relação aos shows, ela entrou agora na onda dos drive-ins, e já fez uma apresentação no Allianz Park, na zona oeste de São Paulo.
“Foi muito legal, não sei se é porque eu estava com saudade de um palco, mas foi muito divertido reencontrar o público, trazer um pouco de alegria”, afirmou ela, que pretende fazer mais apresentações do tipo enquanto a quarentena persistir. “Quero levar leveza às pessoas nesse momento difícil que a gente está vivendo.”
Apesar de a música “Toma” ter sido composta antes da quarentena, o clipe foi feito agora, durante a pandemia. E mesmo com equipe reduzida, menor número de dançarinos, além de outras medidas de segurança por causa da quarentena, Luísa é categórica ao afirmar que esse é o melhor clipe de sua carreira.
“É o meu preferido até agora. A gente fez a música pensando no clipe”, afirma ela. “É muito difícil quando a gente cria muita expectativa. Quando está muito pronto na sua cabeça, dificilmente você consegue colocar tudo em prática, principalmente numa pandemia, mas parece que consegui, junto com toda a equipe.”
A gaúcha, que confessa amar k-pop, afirma que se inspirou na estilo da música pop coreana, para fazer o novo vídeo, que ela classifica ser “bem misturado”. “Eu estou muito nessa estética princesinha, meio ‘braba’ e meio que misturando esses dois universos”, afirma ela, que promete também muita dança.
“Estou com as coxas desse tamanho pelo tanto que eu dancei”, brinca a artista. “A minha esperança é que minha proposta seja entendida. Espero que seja mais um trabalho de sucesso. Eu não tinha na minha carreira músicas grandiosas, com muito instrumental. Mas agora tenho.”
Mas não é só no pop, ou no k-pop, que Luísa Sonza se inspira. Conhecida por suas canções dançantes, misturando pop e funk, a cantora surpreende ao citar seu maior sonho de parceria entre artistas nacionais. Sem pensar, ela elege Marília Mendonça. “Ela é minha rainha”, afirma a gaúcha.
“Amo sertanejo. Cresci no interior, comecei cantando sertanejo, ainda criança, com meus três anos. Então Marília Mendonça é minha rainha. As composições dela são maravilhosas, a voz dela maravilhosa, sou fã declaradíssima”, afirma a cantora, que conclui: “Marília Mendonça é um sonho”.
Já ao citar suas inspirações, Luísa mostra que está bem longe das tretas do mundo pop, e cita Anitta, Pabllo Vittar, Ludmilla, Ivete Sangalo, Claudia Leitte, Lexa, MC Rebecca. “Tenho vontade de fazer vários feats. Escuto rock, samba... Agora estou muito pagodeira. Inclusive, vem novidades por aí”, antecipa ela.
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