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Naomi Campbell admite falhas em instituição de caridade fundada por ela, diz jornal

Supermodelo afirma que não praticou ilegalidades financeiras ou usou dinheiro de forma errada

Naomi Campbell durante evento em Londres - Hollie Adams - 12.set.2024/Reuters
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Surbhi Misra
Bengaluru
Reuters

A supermodelo Naomi Campbell reconheceu deficiências em seu papel como administradora da instituição de caridade Fashion for Relief, fundada por ela. A informação consta de uma reportagem publicada no jornal The Guardian na sexta-feira (4).

Campbell, contudo, insistiu que não praticou ilegalidades financeiras ou usou de forma errada o dinheiro da instituição para seu próprio usufruto durante a operação da entidade, segundo afirmou a publicação. A Fashion for Relief não respondeu imediatamente aos pedidos para que comentasse o assunto. A reportagem também não conseguiu falar com a supermodelo.

"[Ela] talvez não estivesse tão engajada nas operações diárias da instituição como deveria estar", afirmou o porta-voz de Campbell ao jornal, acrescentando que ela "nunca participou de qualquer forma de ilegalidade financeira".

No mês passado, ela foi proibida por cinco anos de administrar uma instituição de caridade, após uma investigação ter descoberto que os fundos levantados foram usados para tratamentos em spas e compra de cigarros.

"Naomi nunca recebeu pagamentos por seu envolvimento com a Fashion for Relief, nem usou a organização para pagar quaisquer despesas pessoais", afirmou um comunicado em nome dela enviado ao jornal.

A supermodelo fundou a Fashion for Relief em 2005, com o objetivo de levantar recursos para causas humanitárias.

Órgãos reguladores descobriram que, entre 2016 e 2022, apenas 8,5% dos gastos da Fashion for Relief foram direcionados para ações de caridade. Pagamentos não autorizados de US$ 388 mil (mais de R$ 2,1 milhões) foram feitos para um dos administradores e recursos foram gastos com serviços de quarto, tratamentos em spas e cigarros.

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