Diversão

Depoimento: Casa Warner by Friends vale pela selfie e para relembrar histórias do sexteto

Espaço recria cenários da série, que comemora 25 anos

Réplica do famoso sofá de "Friends" em exposição na Casa Warner, em São Paulo
Réplica do famoso sofá de "Friends" em exposição na Casa Warner, em São Paulo - Simon Plestenjak/UOL
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São Paulo

Foi no fim dos anos 1990 que comecei a ver "Friends", a sitcom americana sobre seis jovens amigos, que moravam em Nova York (EUA) e estavam vivendo os dramas e alegrias do início da vida adulta. Ver a série era quase uma unanimidade entre mim e meus três irmãos, Daniel, Danilo e Gabriel.

Só não era uma unanimidade porque discordamos dos melhores episódios e se Ross (David Schwimmer) e Rachel (Jennifer Aniston) estavam dando um tempo –e que fique clara a minha opinião: não, eles não estavam dando um tempo.

Em uma época em que a possibilidade do streamming nem passava pelas nossas cabeças, toda terça (se não me falha a memória), esperávamos ansiosos pelo episódio inédito. Quando entrava uma reprise, ficávamos com muita raiva –se bem que ver reprises de "Friends" nunca foi exatamente um problema para nós (e vai aqui uma confissão: elas fazem parte da minha vida até hoje ao lado de "Seinfeld" e de "Gilmore Girls").

Quando soube que teria uma Casa Warner, em São Paulo, para celebrar os 25 anos do primeiro episódio de "Friends", logo me animei com a possibilidade de conhecer os cenários que tanto me alegraram no fim da adolescência e início da vida adulta. Afinal, quem não queria dividir o apartamento com a Monica (Courteney Cox) e passar o dia batendo papo e tomando café no Central Perk, como Chandler (Matthew Perry) e o Joey (Matt LeBlanc)? ​

E não me decepcionei. Que me desculpe o querido Tony Goes, mas sentar no sofá do Central Perk (mesmo que não seja o original), cantar Smelly Cat com a voz da Phoebe (Lisa Kudrow), e abrir a porta roxa do apartamento de Monica e Rachel fizeram o meu dia mais feliz.

Além disso, mandei vários vídeos para os meus irmãos. Vai ver que é, por isso, que a Casa Warner faz tanto sucesso (todos os ingressos já estão vendidos). Sim, é uma ação de merchandising que o público paga para ver.

Mas para quem é fã da série, não deixa de ser uma boa oportunidade de voltar no tempo e relembrar de uma época em que o mundo e as famílias não eram divididas entre coxinhas e mortadelas. É a tal da memória afetiva, que anda tão falada ultimamente –que o digam os sucessos das turnês de Sandy e Junior e Amigos.

Confesso: fui pela selfie e não me arrependo. As fotos ficaram ótimas! E fica a dica para a Globo. Que tal imitar a Warner e fazer uma exposição de "Avenida Brasil", que estreia na próxima segunda-feira (7) no Vale a Pena Ver de Novo? Tenho certeza que selfies na mansão da Carminha (Adriana Esteves) e do Tufão (Murilo Benício) iriam bombar.

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