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Renato Kramer

"Maratona do Humor" é o ponto alto do "Tudo É Possível"

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Dois grupos de comediantes jovens se revezam em dez provas na "Maratona do Humor" do programa "Tudo É Possível" (Record), com a belíssima Ana Hickmann.

No último domingo (13), Thiago Carmona, Rogério Vilela, João Valio, Bruno Berg e o convidado especial João Basílio formaram o "time rosa". Fernando Strombeck, Richard Godoy, Daniel Murilo, Osvaldo Barros e o convidado Afonso Padilha constituíram o "time preto".

Num total de dez provas, incluindo a do "Quinto elemento", que conta com uma participação em "stand-up" do convidado de cada grupo, os jovens humoristas quase viram do avesso de tanto que se divertem e divertem quem os assiste.

Alguns pequenos flashes de algumas provas desse domingo merecem destaque. A primeira prova é a "Soltando o Verbo". De um início de frase, os comediantes devem completá-la com histórias improvisadas. E a frase era "Eu me lembro".

Rogério Vilela contou que se lembrava de quando foi atrás do significado do seu nome. "Rogério: famoso pela lança!" --ficou todo orgulhoso. "Vilela: aldeia pequena". Brochou. Bruno Berg disse que se lembrava de quando o Rubinho (Barrichello) começou a correr e ele, preocupado com o perigo das corridas dizia, na frente da televisão: "Vai devagar, Rubinho, vai devagar, Rubinho!" E parece até que o Rubinho o escutava!

Já do time preto, Fernando contou que se lembrava muito bem daquele "Disk-Man", que para ele mais parecia nome de delivery de "garoto de programa". Richard foi mais longe. Contou que se lembrava muito bem da morte do Osama, que a sua mulher até se jogou na frente e tudo. "Pelos exames de DNA, dizem que o corpo encontrado tinha 95% de chances de ser do Osama e 5% de ser do Enéas. Já pensou se a mulher se joga na frente do soldado e grita: Meu nome é Havanir!?"

A cada final de prova, quem vota na melhor equipe é a plateia. A disputa neste domingo foi muito acirrada. Os dois grupos estavam ótimos. Mereceram até grandes elogios de Ana Hickmann: "Eu estou adorando a etapa de hoje!", confessou a bela loura, que ria o tempo todo.

Crédito: Edu Moraes/Record A apresentadora Ana Hickmann
A apresentadora Ana Hickmann, que se divertiu com os grupos do "Maratona do Humor" no "Tudo É Possível"

Em seguida, a prova do "Troca". Um ator começa a desenvolver um texto, baseado em uma palavra previamente sorteada, até que outro do mesmo grupo diga a palavra "troca", e o ator tem que mudar imediatamente o termo que estava usando.

Nesta prova em especial, Strombeck se deu muito bem. Instaurado o clima da história de Chapeuzinho Vermelho, o comediante colocou uma máscara de lobo e, ao se deparar com "Chapéu", comenta: "Que perigo, uma mocinha caminhando no bosque!". Troca. "Que perigo, uma mocinha caminhando na floresta!". Troca. "Que perigo, uma mocinha caminhando em Osasco!".

Ao ser indagado por "Chapeuzinho" quem era ele, respondeu: "Eu sou o Lobo Mau". Troca. "Eu sou o Lobo Bom". Troca. "Eu sou a Loba, ui!!!" E nem o politicamente incorreto, por sorte, atrapalha o humor dos meninos. Quando Chapeuzinho lhe pergunta qual o melhor caminho para chegar à casa da vovó, "a loba" sugere: "O da esquerda é o mais curto". Troca. "O da direita é o mais curto". Troca. "O do japonês é sempre o mais curto!".

A plateia de "Tudo é Possível" vibra com os comediantes. Ana Hickmann, por mais de uma vez, é flagrada dando muita risada dos improvisos dos humoristas. E nem a apresentadora escapa das piadas da turma. João Valio comenta que "ela tem um negócio na mão que parece uma TV de plasma", referindo-se ao enorme anel preto da apresentadora.

Os convidados a participar como "quinto elemento" também se saíram bem. Afonso Padilha, pelo time preto, contou que a sua mãe fala tão errado que parece que ele mora com o Lula! João Basílio, pelo rosa, quer que a mulher dele faça parto normal. "Mas normal dói mais", alegara ela. "Dói, mas dói à vista! Cesariana vai doer em seis vezes no cartão!"

"Tudo É Possível" --ver a bela Ana Hickmann dando uma boa chance a novos e talentosos humoristas. Aos domingos, na Record.

Renato Kramer

Natural de Porto Alegre, Renato Kramer formou-se em Estudos Sociais pela PUC/RS. Começou a fazer teatro ainda no sul. Em São Paulo, formou-se como ator na Escola de Arte Dramática (USP). Escreveu, dirigiu e atuou em diversos espetáculos teatrais. Já assinou a coluna "Antena", na "Contigo!", e fez críticas teatrais para o "Jornal da Tarde" e para a rádio Eldorado AM. Na Folha, colaborou com a "Ilustrada" antes de se tornar colunista do site "F5"

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