Na noite de quinta-feira (28), o país vai conhecer a sua próxima representante no Miss Grand International. A etapa nacional acontece desde segunda-feira (26) em Brasília e traz uma peculiaridade na turma de 2022: a alta competitividade. Especialistas no setor têm notado que a maioria das 31 misses se inscreveu para lutar pela coroa pronta para enfrentar uma briga de leões.

"Pelas redes sociais, que é a nossa primeira janela de percepção do potencial da candidata, já era notável que as meninas haviam se preparado bastante. Não só em termos de corpo e estética, mas também em técnicas de passarela, oratória, conteúdo e guarda-roupa. Agora, no presencial, isso toma forma diante dos nossos olhos. Realmente, será uma disputa muito acirrada", explica Henrique Fontes, diretor do concurso.

Ainda segundo o empresário, muitas meninas têm optado por disputar o Grand deliberadamente como primeira opção, e não o deixando como plano B, caso não conseguissem espaço em outra franquia. Esse fato, continua Fontes, comprova o crescimento da importância da franquia na indústria miss.

Nascido em 2013, o Miss Grand International é uma competição relativamente recente, mas que alcançou grande notoriedade em pouco tempo. Com alto investimento e produções impecáveis, o concurso foi alçado ao posto de novo "namoradinho" do setor, considerado um dos favoritos de missólogos e fãs. Agrada bastante seu dinamismo e também sua ideia de mesclar a importância do apoio a projetos sociais, sem deixar de lado o ritmo fashion e despojado.

Neste ano o Grand celebra 10 anos, e tem previsão de realizar o mundial no dia 25 de outubro na Indonésia.

A atual vencedora do mundial é a vietnamita Nguyen Thuc Thuy Tien, coroada em dezembro passado na Tailândia. Na ocasião, a mineira Lorena Rodrigues, atual Miss Grand Brasil, chegou bem perto do trono e ficou em terceiro lugar. No palco, chamou a atenção seu discurso politizado, no qual se posicionou contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Além do Vietnã, já se consagraram vencedoras misses da Austrália (2015), Cuba (2014), Estados Unidos (2020), Indonésia (2016), Paraguai (2018), Peru (2017), Porto Rico (2013), República Dominicana e Venezuela (2019). Além da Tailândia, o concurso já foi realizado na Venezuela, em Mianmar, no Vietnã e nos Estados Unidos.

De faixa a coroa

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Fábio Luís de Paula é jornalista especializado na cobertura de concursos de beleza, sendo os principais deles o Miss Brasil, Miss Universo, Miss Mundo e Mister Brasil. Formado em jornalismo pelo Mackenzie, passou por Redações da Folha e do UOL, além de assessorias e comunicação corporativa.
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