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Zapping - Cristina Padiglione

Memórias de Copa do Mundo levam Tony Tornado ao Mundial de 1974

Santista 'doente', ator e cantor lembra a falta que Pelé fez na ocasião

Tony Tornado no quadro A Copa que eu Vi
Quadro A Copa Que Eu Vi - Tony Tornado fala sobre a Copa do Mundo de 1974 - João Cotta/Divulgação
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São Paulo

Aos 92 anos, Tony Tornado lembra em detalhes como viveu a Copa de 1974, quando sentiu pela primeira vez a falta que fazia Pelé à seleção brasileira. O ator e cantor é a personalidade da vez em A Copa Que Eu Vi, exibido nas noites de sábado, no intervalo de "Pantanal", e nas manhãs de domingo, em uma versão maior, dentro do Esporte Espetacular.

Com uma história de vida de muita superação e luta contra o preconceito, o artista havia voltado ao Brasil após o exílio um pouco antes do mundial, que naquele ano foi disputado na Alemanha.

O Brasil entrou naquela Copa disputada na Alemanha defendendo o título conquistado quatro anos antes, no México. Porém, já não tinha mais Pelé. Acabou perdendo para o revolucionário Carrossel Holandês, comandado pelo técnico Rinus Michels, na última rodada da segunda fase, e acabou ficando fora da final contra os donos da casa, que venceram aquela edição, derrotando a própria Holanda na decisão.

"Eu sou um cara que tem uma paixão muito grande pelo futebol. E 1974 criou em mim uma esperança. Mas aí vieram do outro lado Johan Cruyff (Holanda), Beckenbauer (Alemanha)... Nós estávamos inferiorizados diante desses monstros maravilhosos do futebol", ressalta Tony Tornado, que apontou também outro fator importante para o Brasil não conseguir defender o título. A nossa seleção acabaria o mundial em 4º lugar.

"A falta que o Pelé fez foi muito grande. Porque eu já vi o seu Edson resolver alguns problemas dessa ordem aí. Tá, eu assumo, sou santista doente, mas com ele em campo eu acho que poderia mudar alguma coisa."

O quadro A Copa Que Eu Vi terá, ao todo, 16 episódios, alguns já exibidos e disponíveis no Globoplay, sempre abordando a relação de celebridades brasileiras com uma Copa entre 1958 e 2018.

Zapping - Cristina Padiglione

Cristina Padiglione é jornalista e escreve sobre televisão. Cobre a área desde 1991, quando a TV paga ainda engatinhava. Passou pelas Redações dos jornais Folha da Tarde (1992-1995), Jornal da Tarde (1995-1997), Folha (1997-1999) e O Estado de S. Paulo (2000-2016). Também assina o blog Telepadi (telepadi.folha.com.br).

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