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Zapping - Cristina Padiglione

Bial entrevista Joaquim Barbosa na estreia do Conversa em 2022

Em encontro presencial, nome apontado como 3ª via a Lula e Bolsonaro abre ano eleitoral do programa

O ex ministro do STF Joaquim Barbosa fotografado ao chegar à sede do PSB em Brasília, partido do qual se desfiliou há um mês - Pedro Ladeira-19.abr.2018/Folhapress
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O ex-ministro do STF Joaquim Barbosa, que desistiu de se candidatar à presidência em 2018 e agora ainda é novamente visto como nome em potencial para a tão cobiçada terceira via a Lula e Jair Bolsonaro, abrirá o ano eleitoral no Conversa com Bial, com direito a encontro presencial gravado no Rio de Janeiro.

Ele é o convidado de Pedro Bial na estreia da 6ª temporada do programa, que vai ao ar nesta segunda-feira (7). Ou melhor, na terça (8), já que a exibição está prevista para as 2h05, dando trabalho extra aos jornalistas de política interessados no assunto. Como de costume, a edição ficará disponível no GloboPlay, para a sorte dos menos resistentes ao bom sono.

O atual advogado se desfiliou no início de fevereiro do PSB, partido ao qual esteve ligado desde 2018. Em entrevista a Daniela Pinheiro, no TAB, do UOL, há menos de um mês, o advogado afirmou que está "livre, solto" e não descartou disputar o próximo pleito.

Prosa em formato híbrido

Após um ano e meio de entrevistas remotas, com poucas exceções no último semestre, Bial intensificará as conversas presenciais, mas não mais em cenário de talk show, com plateia, como aconteceu durante os três primeiros anos do programa. A ideia é ir até o entrevistado, como ocorre agora na estreia da nova temporada, e como se deu na edição que encerrou 2021, com o cantor e compositor Mateus Aleluia, em Cachoeira (BA).

E quando for o caso de trazer o convidado aos estúdios da Globo, que seja em um modelo mais intimista, sem público presencial. Ou seja, algo mais Cara a Cara e menos Jô Onze e Meia.

O Conversa com Bial talvez seja a produção de TV mais beneficiada pelas restrições impostas pela pandemia: constatou-se que a ausência de plateia e cenário fixo deixam o entrevistado, na maioria das vezes, mais à vontade e sem filtro para falar sobre assuntos que o inibiriam diante de um público presencial.

Pedro Bial em cenário do Conversa com Bial
Pedro Bial em cenário especial montado para entrevistas presenciais do Conversa com Bial 2022, da Globo - João Miguel Jr./Divulgação Globo

"Dinâmica é a palavra que define a nova temporada do Conversa", diz Bial. "Parte do programa será feita de forma remota, usando as novas possibilidades que esse formato nos trouxe; parte, em locações; e outra parte, em estúdio, mas um estúdio adaptado aos novos tempos; a essa lenta volta ou reconstrução de uma normalidade."

"O critério utilizado para a escolha de gravar presencial, ir a locações e estar fisicamente em alguns lugares, quando podemos aplicar um critério, já que em alguns casos é preciso ser remoto, seja por segurança ou logística, é quando essa ida acrescenta mais uma camada de conhecimento ao programa", complementa.

A pauta de 2022, como mostra a primeira edição, dará preferência a assuntos que mirem o importante pleito de outubro para a presidência, mas outros assuntos e figuras de relevância seguem em foco. Lançamento de livros continua a fazer parte do show.

"Em geral, os papos com escritores são muito bacanas porque os escritores estão acostumados a dar entrevistas para jornalistas que pelos imperativos da profissão muitas vezes acabaram não lendo o livro", acredita o apresentador. "E eu normalmente leio, então quando ele percebe que o entrevistador leu, fica sempre muito animado, muito feliz, o papo sempre rende bastante."

Sobre a expectativa para a estreia, diz: "Espero que a gente consiga fazer ainda melhor o que a gente já conseguiu fazer bem; que a gente possa melhorar, buscar novos caminhos, crescer, aperfeiçoar, tudo sem perder a essência de nossa emoção, do desejo de identificação, empatia, inspiração para o público, e que todos nós compartilhemos desse prazer que eu sinto quando eu conheço ou encontro outra pessoa".

Zapping - Cristina Padiglione

Cristina Padiglione é jornalista e escreve sobre televisão. Cobre a área desde 1991, quando a TV paga ainda engatinhava. Passou pelas Redações dos jornais Folha da Tarde (1992-1995), Jornal da Tarde (1995-1997), Folha (1997-1999) e O Estado de S. Paulo (2000-2016). Também assina o blog Telepadi (telepadi.folha.com.br).

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