O Natal tem muitos significados. O comércio quer vender. Amigos querem confraternizar. Religiosos ensinam aos filhos “o verdadeiro sentido do Natal”.

Na maioria das casas, o Papai Noel dá presentes às crianças boazinhas e bem-comportadas, de famílias abastadas. Pois celebrar com presentes em um país com tantas diferenças é ser rico, sim.

Demorei para montar a árvore, que, neste ano, está praticamente sem presentes, e foi daí que eu e as meninas tiramos a nossa lição. Diferentemente do que parece, a árvore de casa, das amizades e dos relacionamentos, está bem cheia. Tem a presença de todos que celebraram conosco os aniversários e as pequenas vitórias das minhas meninas.

Há padrinhos e madrinhas que estiveram com Laura e Luiza dando atenção. Está lotada de convites de gente querida, que quis nossa presença em suas comemorações. A árvore de casa tem meus pais no topo, iluminando a família, com meus irmãos e cunhados, lembrando que, há anos, “ninguém solta a mão de ninguém”.

Nossa árvore está cheia de lembranças. Porque quem foi presença em 2018 nos deu os melhores presentes de Natal o ano todo.

Colo de Mãe

Cristiane Gercina, 42, é mãe de Luiza, 15, e Laura, 9. É apaixonada pelas filhas e por literatura. Graduada e pós-graduada pela Unesp, é jornalista de economia na Folha. Opiniões, críticas e sugestões podem ser enviadas para o email colodemae@grupofolha.com.br.