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Alexandre Orrico

BBB 21: Globo vende até Jogo da Discórdia, mas não melhora Globoplay

Repetidas falhas no serviço de streaming enfurecem espectadores

Globoplay apresenta problema ao carregar
Globoplay apresenta problema ao carregar - Reprodução
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Sabemos que a atual edição do BBB (Globo) rendeu mais de meio bilhão de reais em propaganda de marcas como Americanas, C&A e McDonald's. Cada uma dessas cotas pode chegar a R$ 78 milhões.

Praticamente todas as provas são patrocinadas e até o jogo da discórdia desta segunda foi vendido pelo comercial da Globo —a dinâmica vai render um carro da Fiat para o vencedor. Aí fica a pergunta: será que a emissora não pode usar um realzinho destes milhões e milhões para melhorar o Globoplay, que vive caindo?

Desde o primeiro dia está difícil acompanhar o pay-per-view do BBB por lá. No Twitter são dezenas de milhares de reclamações, incluindo pessoas que pedem o dinheiro da assinatura de volta ou até processar a Globo por danos morais.

Vale lembrar que a assinatura não é exatamente barata (a partir de R$ 19,90 por mês), promete 24h de cobertura e ainda inclui anúncios em parte da programação, o que também enfurece os espectadores.

Há também quem desconfie que as interrupções no serviço são propositais e combinadas com cortes de câmeras para excluir conversas que falem sobre sexo ou política, por exemplo. No Twitter, o Globoplay jura que a produção muda o ângulo das câmeras "geralmente para manutenção".

O Globoplay tuitou que houve uma instabilidade no serviço na noite deste domingo (21), logo após o ao vivo, e pediu desculpas. A resposta mais curtida é uma que diz: "O brabo é que é toda terça, quinta e domingo, né, meu anjo?". Aos usuários que continuam reclamando, a conta responde com um texto automático que tem o link do site com as perguntas mais frequentes.

Se esta coluna dependesse do Globopay para produzir, estaria lascada. Ainda bem que tem o Twitter e os canais do Telegram.

Alexandre Orrico

Foi repórter e editor da seção de tecnologia da Folha entre 2009 e 2015. Colaborador da Folha, hoje trabalha para a ICFJ (International Center for Journalists) e edita o Núcleo Jornalismo.

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