Aviso
Este conteúdo é para maiores de 18 anos. Se tem menos de 18 anos, é inapropriado para você. Clique aqui para continuar.

Cinema e Séries
Descrição de chapéu Filmes

'Bios': Paralamas revisitam passado em documentário e dizem não ter prazo de validade

Músicos completam 40 anos de seu primeiro disco e afirmam que nem o grave acidente de Herbert Vianna, em 2001, ameaçou a continuidade da banda

Os Paralamas do Sucesso: banda celebra 40 anos do disco 'Cinema Mudo' - @osparalamas no Instagram
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo

Os Paralamas do Sucesso completam 40 anos de seu primeiro álbum, "Cinema Mudo", em 2023, e vão muito bem, obrigado. São décadas de estrada de Herbert Vianna, Bi Ribeiro e João Barone (e do falecido Vital, aquele da moto, e primeiro baterista do grupo) e agora toda essa trajetória é revisitada em "Bios: Vidas Que Marcaram a Sua", documentário com estreia marcada para esta sexta (16), no Star+.

O grave acidente sofrido por Herbert Vianna em um ultraleve em fevereiro de 2001 é o que une as histórias do material inédito. "É a força curativa da música", como define a divulgação do filme, conduzido pela pesquisadora e jornalista Roberta Martinelli. Gilberto Gil, Fito Páez, Dado Villa-Lobos, Dinho Ouro Preto e Roberto Frejat são alguns dos entrevistados, que não hesitam em exaltar a força atemporal da banda.

O próprio trio garante, em entrevista ao F5, que nunca houve uma possibilidade da guardar os instrumentos em seus armários, mesmo com a constante renovação do mercado musical. "O trauma do acidente é falado, cantado, no filme, mas nunca pensamos em parar. Nunca houve algo tão forte quanto isso, mas seguimos", reforça Barone. "Nunca pensamos em desistir, não teve nem esse ponto de ameaça", crava Herbert.

Apesar das contínuas mudanças nas paradas musicais -incluindo aí o crescimento do sertanejo, do pop e do funk-, os músicos não se dizem abalados por isso. De acordo com Herbert, a renovação do público é evidente nos shows da banda, que continuam lotados e com pessoas "que nem sequer haviam nascido quando começamos".

Para Barone, eles já foram "ponta de lança na carreira" e reconhecidos por trazerem novidades: "O que acontece agora é um ressignificado, nossas músicas não têm prazo de validade, e nos sentimos bem revisitando repertórios antigos."

Em "Bios", isso fica bem claro. Além da relação com os fãs brasileiros, as turnês na Argentina ganham atenção especial na produção. "Falam que o Paralamas é o melhor grupo argentino que canta em perfeito português", diverte-se Herbert. "A sintonia com a plateia de lá, os estádios lotados, é inesquecível."

Final do conteúdo
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Ver todos os comentários Comentar esta reportagem