Juíza reduz ação de Woody Allen contra Amazon por abandono de acordo por filmes
Diretor havia processado duas unidades da Amazon em fevereiro
Uma juíza federal em Manhattan reduziu nesta quarta-feira (31) a ação de US$ 68 milhões (R$ 256 milhões) que o cineasta Woody Allen move contra a Amazon pelo abandono de um acordo para a produção e distribuição de quatro filmes e pela recusa em distribuir um longa que ele já havia terminado.
A juíza distrital, Denise Cote, ainda dispensou quatro das oito queixas de Allen, o que significa que o cineasta terá que provar que a Amazon abandonou acordos para filmes individuais. Ela dispensou queixas relacionadas às duas supostas quebras do acordo assinado em agosto de 2017 para múltiplos filmes, uma queixa de enriquecimento injusto, e outra suposta quebra relacionada ao primeiro filme, o já completado "A Rainy Day in New York".
Allen, de 83 anos, havia processado duas unidades da Amazon em fevereiro, reivindicando que elas não poderiam ter abandonado os planos de distribuição por conta de uma acusação "sem base" de que ele teria molestado sua filha adotiva, Dylan Farrow, em 1992.
A alegação ganhou um destaque renovado durante o movimento #MeToo, que se iniciou no final de 2017. Allen sempre negou a acusação, que também foi feita pela mãe de Farrow, a atriz Mia Farrow, que apareceu em dezenas de seus filmes e era sua companheira de longa data. Ele nunca foi processado.
Os advogados de Allen não responderam imediatamente aos pedidos por comentários. O advogado da Amazon Moez Kaba se recusou a comentar.
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