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Cinema e Séries
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'Rotas do Ódio' estreia sua 2ª temporada com a luta de uma delegada contra a intolerância

Série brasileira volta ao ar neste domingo (30) no canal Universal TV

Carolina (Mayana Neiva) e Julio (Antonio Saboia) em cena de 'Rotas do Ódio'
Carolina (Mayana Neiva) e Julio (Antonio Saboia) combatem crimes de ódio e preconceito - Divulgação
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São Paulo
Agora

A delegada Carolina (Mayana Neiva) está cada vez mais perto de conseguir colocar atrás das grades Jason (André Bankoff), um dos líderes da facção Falange Branca, grupo já conhecido da polícia por espalhar ódio, preconceito e muita violência pelas ruas de São Paulo.

Mas, por outro lado, ela vai sofrer perdas irreparáveis e ser pressionada por todos os lados. Nada, porém, que a impeça de seguir adiante na sua busca por justiça.

É neste clima que se passa a segunda temporada de "Rotas do Ódio", série brasileira que volta ao ar neste domingo (30), às 23h, ao Universal TV. Serão cinco episódios, que podem ser vistos também no Universal TV Play (universalplay.com.br), um dia depois da exibição no canal.

Na sequência da primeira fase, exibida em março deste ano, Carolina conta com a ajuda do infiltrado Dimi (Michel Joelsas) para conseguir solucionar a morte de Jaqueline (Pathy Dejesus). ​

Para Mayana Neiva, fazer o papel da delegada é desafiador e fascinante ao mesmo tempo. “A Carolina vive essa luta contra a intolerância no próprio corpo, mas é um grande prazer, não só como atriz, mas como ser humano, ser veículo dessas discussões sobre preconceito e ódio, que são tão atuais”, diz.

Ela lembra que a primeira temporada de 'Rotas do Ódio' foi ao ar na semana em que a vereadora Marielle Franco foi morta a tiros no Rio de Janeiro. Seis meses depois, o crime continua sem solução.

"A gente acha que essa intolerância está distante, mas ela está muito perto de nós em todos os níveis", afirma a atriz.

Responsável por roteiro, direção e criação da série, Susanna Lira conhece bem a realidade das brigas de facções, já que fez documentários sobre o assunto.

Para ela, no entanto, o momento atual do Brasil é ainda mais preocupante. “Quando criei a série, a ideologia do ódio era algo isolado em pequenos grupos, que não ecoava como vejo hoje, ganhando força e adesão.” ​

Por outro lado, Susanna vê um amadurecimento nas iniciativas que buscam representatividade. "E a série pode trazer importantes reflexões sobre a aceitação da diversidade, seja ela qual for", conclui. 

Duas novas temporadas de 'Rota do Ódio' já estão confirmadas para 2019.

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