Capital Inicial e Paralamas se unem em cruzeiro pós-Carnaval com músicas dos anos 1980 e 1990
Bandas de roupa terão companhia de Roupa Nova e Jorge Ben
Em menos de duas semanas após o término do Carnaval haverá o cruzeiro Energia na Veia que promete manter a folia viva com "hits" dos anos 1980 e 1990. O cruzeiro acontece entre os dias 15 e 18 de março, e vai reunir atrações como Capital Inicial, Roupa Nova, Paralamas do Sucesso e Jorge Ben Jor.
“É uma experiência surpreendente. É uma sensação de isolamento e confinamento ao mesmo tempo em que estamos em um contato direto e muito próximo com os fãs. É algo inexplicável”, afirma o cantor Dinho Ouro Preto, vocalista da banda Capital Inicial.
Ele conta que a primeira vez que esteve em um cruzeiro foi em 2017, quando se apresentou no Energia na Veia e que está ansioso. “É um público diferente. São fãs mais fervorosos e dispostos a ter proximidade com os artistas”, diz. E lembra que, da última vez, não era incomum vê-lo bebendo e comendo com os fãs.
“Senti uma camaradagem, vontade das pessoas de conversar e ao mesmo tempo uma calma. A experiência inteira foi fascinante”, completa.
O Capital Inicial começou de maneira despretensiosa no início dos anos 1980 e se transformou em uma das maiores bandas do país. Para Dinho, o fato de o grupo estar sempre olhando para o futuro contribui para manter o sucesso. “Não sou religioso nem supersticioso, mas de algum modo, estávamos no lugar certo na hora certa."
O cruzeiro será realizado no navio MSC Seaview, que é o maior da costa brasileira e possui até duas tirolesas de 105 metros. O valor sai de R$ 4.068 por pessoa em cabine dupla mais taxas (mais barato que o de Roberto Carlos) –quase todas as cabines já estão esgotadas. Serão 72 horas de festas. Além dos shows com as bandas consagradas, há DJs, festas temáticas e show de stand-up. A saída e a chegada acontecem em Santos, no litroal paulista.
João Barone, baterista do grupo Os Paralamas do Sucesso, conta que é a primeira vez que participa de um cruzeiro aberto ao público. Há seis anos, eles já tinham feito show a bordo de um navio, mas era um evento fechado.
Para ele, esse tipo de cruzeiro é uma resposta a uma demanda que existe: a de fazer uma viagem em um navio com atrações. "Esses roteiros temáticos a gente ouve falar muito com banda de heavy metal, o próprio Roberto Carlos tem feito esse tipo de cruzeiro. Um público muito direcionado. É interessante ter essa demanda e responder a ele com um cruzeiro."
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