Justiça dos EUA nega pedido de Lizzo para que processo de assédio seja arquivado
Ex-funcionárias acusam cantora de criar ambiente de trabalho hostil; representante de artista afirma que pretende apelar
A Justiça dos Estados Unidos negou um pedido feito por Lizzo para arquivar o processo de assédio sexual movido contra ela por ex-funcionárias. Um juiz de um tribunal de Los Angeles, na Califórnia, decidiu que o caso deve continuar a ser investigado.
A cantora é acusada por dançarinas e uma estilista de criar um ambiente de trabalho hostil, que envolveria gordofobia e assédio sexual. Entre as acusações, está a alegação de que uma das ex-dançarinas teria sido pressionada a tocar em um artista nu durante uma viagem a Amsterdã, em um bairro de clubes de entretenimento adulto.
Além disso, Lizzo teria manifestado descontentamento quanto ao peso de uma das dançarinas, culminando em sua demissão após ela não ter comparecido a uma reunião por motivos de saúde.
Apesar de decidir favoravelmente no prosseguimento do caso, o juiz rejeitou algumas alegações das supostas vítimas. "A decisão também sinaliza corretamente que Lizzo, ou qualquer celebridade, não está isenta desse tipo de conduta repreensível apenas porque é famosa", disse Ron Zambrano, que representa as mulheres, em comunicado enviado à revista PEOPLE.
O porta-voz da cantora disse ao site Entertainment Tonight estar satisfeito que parte das alegações foram rejeitadas pelo magistrado e afirmou que planeja apelar das restantes.
"Lizzo está grata ao juiz por ver por meio de grande parte do barulho e reconhecer quem ela é: uma mulher forte que existe para elevar os outros e espalhar positividade."
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