Porteiro que presenciou agressão a Victor Meyniel é autuado por omissão de socorro
Funcionário viu cena mas nada fez; agressor foi autuado em flagrante por lesão corporal e injúria por preconceito
A agressão sofrida pelo ator Victor Meyniel no último final de semana, no Rio de Janeiro, continua a ser investigada pela polícia do estado. O porteiro que presenciou a cena foi autuado por omissão de socorro, já que a gravação mostra que ele nada fez para socorrer o artista ou interromper a violência.
Gilmar José Agostini é funcionário do residencial onde ocorreu a agressão, em Copacabana. O ator foi agredido com socos e chutes por Yuri de Moura Alexandre, que se apresentou como médico, na manhã de sábado (2).
O ator disse que eles se conheceram em uma boate na região mas que, quando ficaram sozinhos no apartamento de Yuri, seu comportamento mudou. Em nota enviada ao F5, a polícia afirma que o agressor foi preso em flagrante quando retornava da academia e autuado pelos crimes de lesão corporal, injúria por preconceito e falsidade ideológica.
As autoridades ainda disseram o caso foi encaminhado para a Justiça, com pedido de conversão do auto de prisão em flagrante para prisão preventiva.
Na manhã desta segunda-feira (4), Victor disse que se recupera física e mentalmente e agradeceu as mensagens de apoio que recebeu. "Ontem foi dia de um novo ciclo para mim e aproveitei para me cercar de pessoas queridas e muito amor. Não somos um só."
O ator já atuou nos filmes "A última Festa" (2023), ao lado de Marina Moschen e Victor Lamoglia, e "Um Natal Cheio de Graça" (Netlix), com Sérgio Malheiros e Gkay.
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