Lil Tay, rapper e influencer, morre aos 14 anos
Claire Hope fez sucesso em 2018 ao gravar vídeos rimando ao lado de carros e notas de dinheiro; ela enfrentava batalha de custódia entre os pais
A rapper e influencer Claire Hope, conhecida como Lil Tay, morreu aos 14 anos. A informação foi divulgada em sua conta no Instagram, nesta quarta-feira (9) e foi confirmada pelo portal Variety.
A influencer começou a viralizar nas redes em 2018, com 9 anos, ao postar vídeos cantando rap, posando em mansões e "dirigindo" carros de luxo. Um dos vídeos de mais likes em seu Instagram diz "Lil Tay não tem carteira de motorista e não vai tirar". Sua mãe, uma corretora de imóveis de luxo, a deixava gravar em casas à venda.
A família informou que o irmão dela, Jason Tian, de 21 anos, também faleceu. As circunstâncias das mortes do rapaz e de Lil Tay não foram reveladas.
"Nós não temos palavras para expressar esta insuportável perda e indescritível dor. Este ocorrido foi totalmente inesperado e nos deixou em choque. O falecimento de seu irmão acrescenta uma dor ainda mais profunda. Durante este período de imensa tristeza, nós pedimos gentilmente por privacidade enquanto nós passamos pelo sofrimento desta dor esmagadora, pois as circunstâncias das mortes de Claire e de seu irmão ainda passam por investigações", diz o anúncio.
Ainda em 2018 e com 3,3 milhões de seguidores nas redes sociais, Lil Tay ficou cinco anos sem postar em seu perfil. Em sua última postagem, em junho do mesmo ano, ela lamenta a morte do rapper XXXTentacion, que ela descreve como "figura paterna".
Durante o tempo fora das redes, ela foi lançada em uma batalha de custódia entre seus pais. Em junho de 2018, a frase "ajudem-me" foi postada nos Stories.
Em um suposto hack do Instagram alguns meses depois, uma série de alegações de abuso contra seu pai, Christopher Hope, foram postadas em seu perfil. As alegações afirmavam que Hope havia ordenado judicialmente que Lil Tay voltasse para o Canadá para lucrar com seus ganhos. O empresário da Lil Tay na época, Harry Tsang, afirmou em uma entrevista ao The Daily Beast que as alegações eram fabricadas.
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