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Celebridades

Tory Lanez é condenado a 10 anos de prisão por atirar em Megan Thee Stallion

Rapper já havia sido declarado culpado em dezembro pelos disparos contra a intérprete de 'Savage'

Em foto colorida, homem de blusa branca posa para foto
Tory Lanez - Reprodução/Instagram
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Rio de Janeiro

O rapper Tory Lanez foi condenado a 10 anos de prisão por atirar em Megan Thee Stallion, também rapper, após uma discussão em 2020. O cantor, que tem quase 12 milhões de seguidores só no Instagram, já tinha sido considerado culpado por um júri em dezembro do ano passado, mas recorreu da sentença. Nesta terça-feira (8), o juiz da Corte Superior de Los Angeles, David Herriford, fixou a pena.

Lanez já estava preso sem direito a fiança desde a condenação do júri por agressão com arma semiautomática, porte de arma de fogo carregada e não registrada em um veículo e disparo de arma de fogo com negligência grave no final de 2022.

Durante o julgamento, Megan prestou depoimento e identificou o rapper como o autor dos disparos. Ela afirmou ter visto o rapper portando a arma e se lembra dele atirando em direção ao seu carro. A rapper afirmou que Lanez gritou "dance, vadia" antes de disparar 10 tiros na altura dos seus pés. A cantora disse ainda que o colega de profissão ofereceu US$ 1 milhão para que não falasse sobre o ocorrido.

Em foto colorida, homem e mulher são colocados lado a lado em foto montagem
Tory Lanez e Megan Thee Stallion - Reprodução/Instagram

O rapper chegou a pedir misericórdia antes de o juiz proferir sua sentença, solicitando liberdade condicional ou pena mínima de prisão. "Se eu pudesse voltar a série de eventos naquela noite e mudá-los, eu faria", comentou. Lanez continuou: "A vítima era minha amiga. Tudo o que fiz de errado naquela noite, assumo total responsabilidade".

"Estamos extremamente desapontados", disse o principal advogado de Lanez, Jose Baez. "Já vi homicídio veicular e outros casos em que há morte, e o réu ainda pega menos de 10 anos. Ele está sendo punido por seu status de celebridade e é alguém sendo utilizado para dar o exemplo. E ele não é um exemplo. Ele é um ser humano", disparou a defesa do cantor, que pretende recorrer da sentença.

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