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Celebridades

Gilberto Gil lamenta morte de Zé Celso, fundador do Teatro Oficina: 'Legado será eterno'

Diretor morreu nesta quinta-feira (6) após complicações por um incêndio em seu apartamento

Zé Celso e Gilberto Gil
Zé Celso e Gilberto Gil - Twitter @gilbertogil
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São Paulo

Atores, cineastas e políticos brasileiros lamentaram a morte de Zé Celso, diretor brasileiro, nesta quinta-feira (6). Ele estava internado desde terça-feira (3) em decorrência de um incêndio em seu apartamento, na região Paraíso, bairro da zona sul paulistana.

Um dos maiores dramaturgos do país, ele foi fundador do Teatro Oficina, que se tornaria símbolo do teatro brasileiro. Gilberto Gil, que viveu ao lado do diretor o movimento do tropicalismo brasileiro, afirma que Zé deixa um legado eterno para o país. "Nossos sentimentos a familiares, amigos e admiradores", escreveu.

Uma das atrizes que começou a carreira no Teatro Oficina é Leona Cavalli. No ar atualmente em "Terra e Paixão", a intérprete de Gladys disse que lembrará para sempre o amor e a vontade de viver do ator.

"Zé é um homem que sempre acreditou na eternidade, ele é uma das pessoas mais importantes da minha vida, foi o primeiro a me estender a mão, assim como para tantos outros atores. Ele tinha um amor incondicional pela arte. Um beijo."

Irene Ravache definiu o ator em três palavras: "Gigante, revolucionário, iluminado.

Reynaldo Gianecchini, outro artista que começou a carreira no local, disse que a oportunidade do primeiro trabalhado profissional o deu a certeza de que queria seguir na atuação pelo resto da vida e que nunca viu ninguém mais apaixonado que Zé Celso.

"Visceral e livre. O teatro e sua vida se misturam. A sua importância e relevância na nossa história, no contexto cultural, social e político, é imensurável! Impossível passar por ele sem se deixar contagiar, transformar. Ele sempre me fez pensar sobre minhas amarras e me fez querer conquistar a liberdade e isso é tão libertador!. Obrigada por tanto."

"O teatro chora, o teu tempo virou tatuagem, tua loucura, hino. Aplaudem! Todos em pé! Cantem, dancem, amem! Zé partiu", postou a atriz Bárbara Paz.

A atriz Letícia Colin postou uma foto do cineasta e afirmou que o céu está em festa pois os chatos são os que ficaram: "Sem Zé Celso não teria o teatro. Zé: o maior Dionísio. Obrigada infinito. Que a gente honre. Para sempre."

Alanis Guillen, atriz que também trabalhou com o dramaturgo, disse que continua a aprender com o diretor. "Zé era algo que eu fazia questão beber. Manutenção da vida é estar no Teatro Oficina. Compromisso com o que há de mais gostoso e libertário. É. Sempre será. Além."

Em vídeo, Paulo Betti comentou a batalha do diretor com Silvio Santos e afirmou que a memória dele também deve ser atribuída à essa luta.

"Grande nome do teatro brasileio, nao podemos nos esquecer que Zé Celso sempre foi um homem de luta e que, nesses últimos anos, tinha uma luta que era dar ao Bixiga, em São Paulo, um pouco de respiro. É isso que a memória dele merece."

Cristiane Torloni disse que não conheço ninguém que não tenha saído transformado após cruzar os portões do Teatro. "Nós vamos continuar apaixonados, José. Pelo Brasil, pela democracia, pela arte e pelo teatro."

Johnny Massaro, que também atua em "Terra e Paixão", contou que, no início da carreira, seu sonho era trabalhar com Zé no Teatro. Mas que chegou a cruzar com o colega em duas ocasiões: um curso ministrado por ele e em uma festa —onde ganhou um beijo.

"Claro, na plateia de um dos seus espetáculos - quando ganhei um selinho. Um beijo, bruxo! Voe em paz."

O diretor brasileiro Kleber Mendonça Filho disse que, apesar de não ser do teatro, é grato pelo impacto do dramaturgo na cultura brasileira. "Meus filmes foram todos impactados de alguma forma por Zé Celso, com a energia de atrizes e atores, da arte e pitacos amigos de roteiro, um senso de direção e visão sobre o Brasil", escreveu.

O ator Armando Babaioff disse que o falecimento é uma perda imensa paraa o país. "Todos os aplausos para você são poucos. Viva Zé Celso!"

"Papai do céu, recebe esse mestre no seu palco. Coloca ele ao lado de Abdias do Nascimento, eles vão fazer um barulho, mas vai ser lindo", escreveu Manoel Soares.

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