Lucy Alves vive romance à la 'Rensga Hits' na série 'Só Se For Por Amor'
Atriz aceitou papel em novela da Globo só após garantir que poderia conciliar projetos
Atriz aceitou papel em novela da Globo só após garantir que poderia conciliar projetos
Lucy Alves, 36, impôs uma condição para aceitar ser a protagonista de "Travessia", a próxima novela das 21h da Globo, com estreia prevista para 10 de outubro. Ela teria que conseguir conciliar as gravações com um projeto que estava engatilhado e que já tinha "espaço reservado em seu coração".
Trata-se da série "Só Se For Por Amor", que estreia no catálogo da Netflix na próxima quarta-feira (21). Na trama, ela interpreta Deusa, uma cantora que tenta conquistar espaço no mercado fonográfico de Goiânia, enquanto trata de fazer com que a própria vida amorosa não naufrague.
A descrição semelhante poderia gerar comparações com a recente "Rensga Hits", sucesso do Globoplay, mas a atriz afirma que há mais divergências que semelhanças. "Eu acho que, apesar de terem esse pano de fundo da música muito forte, as duas séries são bem diferentes", afirma em entrevista ao F5.
"A nossa série foca mais nas histórias e nos sonhos dos personagens", compara. "É uma série que fala sobre amor em sua grande essência. E a música está ali para complementar, para embalar essas histórias. Pelo pouco que eu vi da 'Rensga', ela é mais focada no mercado fonográfico, o showbiz é a temática."
Mesmo assim, Deusa, a personagem da atriz, é quem mais se aproxima da indústria da música sertaneja na primeira temporada da história. Ela tem uma banda com o namorado, Tadeu (Filipe Bragança), e com outros amigos, mas acaba vivendo um dilema ao ser convidada por um grande empresário para ser lançada em carreira solo.
"A série fala sobre sonhos", antecipa. "Até onde você está disposto a ir em busca do que você quer? A Deusa gosta muito da banda e tem um afeto pelo Tadeu e por todos os meninos, mas eu acho que ela também tem essa ambição pessoal, de crescimento, assim como o próprio Tadeu tem e vai descobrindo depois."
Lucy —que foi a primeira convidada pelo criador, Luciano Patrick, para o projeto— admite que tem muito em comum com a personagem. "Sim, temos muitas semelhanças", conta. "Essa coisa de sair da Paraíba em busca do sonho, né? Eu também vim para o Rio de Janeiro construir a minha carreira solo, então nos encontramos nesse lugar de sermos duas criaturas muito sonhadoras."
Durante 12 anos, a atriz também fez parte de uma banda, a Clã Brasil, que reunia seu pai, sua mãe e suas duas irmãs. Porém, o drama quando cada um seguiu seu rumo foi menor que o da personagem. "No meu caso, acho que as coisas já estavam mais definidas", explica. "Na minha banda, todo mundo fazia alguma outra coisa, minhas irmãs se formaram e hoje vivem de medicina, era o plano delas. E eu entendi que eu queria seguir e alçar voos maiores."
Apesar de ter começado na música, ela diz que não sabe mais se é uma cantora que atua ou se virou uma atriz que canta. "Ah, hoje eu sou os dois", avalia. "Não tem nenhum que seja mais nem menos importante para mim. Eu sempre amei música porque eu cantei e toquei desde muito novinha. Realmente a atuação veio depois, mas tenho gostado cada vez mais de dar vida a personagens. Eu descobri que o que eu gosto é de contar histórias."
Sem ser um nome imediatamente ligado ao universo sertanejo, Lucy diz que adora o ritmo. "Eu sou uma admiradora da música brasileira", afirma. "Gosto do sertanejo, gosto do forró. Esse universo é muito próximo, né? A música sertaneja e o forró conversam muito. Tem a coisa da sanfona, das violas, dos violões, isso é muito familiar para mim. Mas o repertório é muito eclético, de muitos sotaques."
Na série, Deusa acaba enveredando por uma carreira pouco autoral, com muito domínio de outras pessoas. "A série retrata um pouco desse lado do mercado fonográfico, dessas cantoras pop que influenciam toda uma geração, não só americanas, mas brasileiras também", conta. "Todo mundo quer ter uma carreira top. A Deusa vai para um escritório que tem planos que não têm nada a ver com o que ela quer fazer."
A atriz enumera as diversas divas da música que usou como referência: Rihanna, Lady Gaga e Beyoncé. "Eu adorei, foi maravilhoso de fazer esse momento mais pop da Deusa, com coreografia, pirotecnia e tudo mais para diferenciar do que ela fazia antes e que talvez pulse mais forte no coração dela", diz.
O fato de a série sair do eixo Rio-São Paulo, assim como a novela que ela vai estrelar na Globo, também foi comemorado. "Nossa, finalmente, né? Aleluia, irmãos", brinca a atriz. "Poxa, ninguém aguentava mais sempre é Rio, São Paulo, Rio, São Paulo. E mesmo quando tinha produções que falavam do Nordeste, o elenco era em sua grande maioria sudestino. Graças a Deus mudou, e eu acredito muito que é uma mudança que não tem volta."
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